Mariana Abreu
Estava a meio de uma peregrinação, onde fazia parte da equipa de apoio, quando me deu o “bate” forte vocacional. Foi a primeira vez que servi um grupo de forma gratuita. Tínhamos almoçado. Escutávamos os pontos de oração. Entre o muito a ser dito houve duas coisas que me atingiram como setas certeiras. “Vamos pensar: o que é que eu quero de Deus e o que é que Deus quer de mim?” As lágrimas surgiram e prolongaram-se toda a tarde. À noite fui falar com um dos jesuítas:
- Quero ser jesuíta!
- Paulo, imagino que estejas a passar por um momento espiritual forte, mas será que é isso mesmo?
- Mas… não há falta de padres?
- Sim, pode haver. No entanto, isso não é motivo para que se decida a vocação. E que tal fazeres um discernimento para perceber se há ou não vocação para seres jesuíta e/ou padre?
- Mas… não há falta de padres?
- Sim, pode haver. No entanto, isso não é motivo para que se decida a vocação. E que tal fazeres um discernimento para perceber se há ou não vocação para seres jesuíta e/ou padre?
Assim foi. Durou ano e meio. Nesta semana de oração pelas vocações, em especial sacerdotais, que se encontre a liberdade em escutar o que Deus quer. Encontrando também as motivações certas para a decisão. O resto é deixar-se caminhar na conversão e no serviço.
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