Num dos meus passeios tive de tirar esta foto. Tanta gente me passou pela cabeça a quem poderia dizer isto e mostrar o sentido obrigatório de “seguir em frente”. Claro que nas grandes decisões é necessário parar, para se perceber para onde se quer ir… ou para onde é para ir, mesmo que o apetite não seja muito. Obviamente que para trás não dá para voltar. No entanto, pode-se e deve-se olhar, fazendo também uma revisão de vida, como ajuda a perceber o caminho feito, seja qual tenha sido. Em linguagem inaciana: fazer discernimento diante de Deus, percebendo onde se pode encontrar o sentido nas decisões a tomar. Claro, depois é tomá-la(s) e seguir em frente. Mesmo que não seja fácil, “és capaz, não temas”!
Bom dia,
ResponderEliminarPrimeiro começo por dizer que costumo seguir as coisas que escreve aqui no seu blog, e que as gosto de ler, são importantes, porque todas elas contém uma mensagem de paz e de amor pelo próximo, por isso, bem haja por o partilhar connosco. O meu muito obrigado. Eu não sou uma pessoa, como dizer, com a paciência em tudo perdoar nos outros como o senhor, não tenho como disse paciência para tudo o que vejo de mal os outros fazer, mas aceito e compreendo que a deveria ter, porque eu também já cometi e ainda cometo erros que prejudicam os outros de alguma forma, e que por isso também gostaria que me perdoassem ou tivessem essa mesma paciência comigo. Mas tendo essa consciência, isso não me impede de achar errado, por exemplo, a foto que o senhor aqui coloca. Não a mensagem escrita, e o que as palavras transmitem em si, mas como elas foram escritas e o local utilizado. Sujar as paredes de uma casa, seja nossa ou de outra pessoa com escritos é um ato de falta de respeito por aquilo que é dos outros. Existem grafitis que são belos, mas o mais bonito ainda é quando são feitos com a autorização dos proprietários dos espaços onde são feitos. Que é respeitado o direito de liberdade de se gostar ou não se gostar de ter as paredes pintadas ou sujas. Neste caso que apresenta, independentemente da mensagem que encerra, existe o desrespeito pela propriedade dos outros. Existe também o desrespeito por todos aqueles cidadãos que gostam de viver numa cidade limpa, que recebe milhares de turistas todos os dias e que olham para esta sujidade toda. Desculpe as minhas palavras, eu sei que possivelmente estou a demonstrar com elas alguma intolerância, mas não acredito muito em evolução espiritual sem se respeitar a liberdade dos outros, em coisas tão simples como é o de respeitar o direito dos outros de viver num local livre de sujidade. E por favor, peço-lhe que tenha também comigo a mesma paciência por ficar irritado com todas aquelas pessoas que andam por aí a sujar o que é dos outros e que é de todos. Os meus cumprimentos para o senhor.
João Silva
Caro João,
EliminarMuito obrigado pelo seu comentário: não só pelas suas palavras de apreço pelo que vou partilhando, como também pelo seu direito à indignação.
Concordo consigo, no que diz sobre os graffitis. Não está mostrar a sua intolerância, mas o seu descontentamento sobre a situação. No dia em que vi, acabei por tirar a foto, pelo enquadramento de tudo. Não me parece que com isto faça apologia do "sujar paredes". É apenas um registo da realidade.
Mais uma vez, obrigado! :)
Seja sempre bem-vindo.
Os meus iguais cumprimentos para si. :)
Boa noite,
EliminarEste facto não tem realmente muita importância, vemo-lo diariamente por todo o lado que se torna quase indiferente para as pessoas. Talvez o que me impeliu mais a comenta-lo em jeito de critica, foi pelo facto de o senhor representar para as pessoas aquilo que existe de mais "limpo" nas suas vidas. E, nós, estamos tão cansados de tanta sujidade que, ao ver a mesma indiferença por ela naqueles que depositamos a esperança de serem diferentes de todos os outros que, esmorecemos.
Não tenho o dom da palavra, provavelmente não entenderá o que quero dizer, mas quanto mais alto ascendemos, maior é a nossa responsabilidade perante os outros.
Os meus cumprimentos respeitosos para o senhor, e mais uma vez obrigado por partilhar connosco a paz e o amor que tanta falta nos faz.
João Siva