As mãos do Papa enquanto rezava o Pai-Nosso
Acabo de rezar Vésperas com o Papa Francisco e os meus Companheiros em Roma. [Vantagens da tecnologia: permitir “estar” lá.] A História é estranha, com toque de ironia. Hoje, nesta celebração de 474 anos da fundação da Companhia de Jesus, também encerramos oficialmente a celebração dos 200 anos da restauração, depois de 41 anos de supressão, com um Papa que é jesuíta. Enquanto rezava sentia a vontade deste serviço universal em fronteiras, mais que físicas, culturais e sociais. Há muito a fazer pelo bem da humanidade, mas esse muito só pode ser realmente bem feito se houver discernimento, como nos recordava o Papa, mesmo e sobretudo em tempos de desolação e crise. Esses, ou direi estes, tempos não são fáceis, são duros para muita gente. Daí que o abraço e a confiança devem surgir de coração que escuta e acolhe a vontade divina, que tem sempre como base o Amor. E, em Igreja, é neste mundo concreto, onde Deus encarnou em Jesus, que também nós jesuítas somos chamados a servir, sobretudo os que vivem a pobreza e a injustiça a tantos níveis, como pecadores amados.
Abraço de Irmãos
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