sábado, 24 de maio de 2014

[Desabafos... sobre isto das redes sociais]



J. Baylor Roberts


Considero-me um “facebooquer”, um “blogger”, sim, nisto de vir cá partilhar, mantendo contacto com amigos, ver coisas novas a partir das páginas que gosto, etc. Não tenho crítica fácil, nem às redes sociais, nem ao que cada um publica ou deixa de publicar. A minha grande crítica passa pelo perigo de se aceitar tudo, tomando como verdade algo que não se sabe. Sou daqueles que quando vê uma coisa que a curiosidade chama a atenção, mas tem ar suspeito, vai ao google confirmar: “spam? vírus?”, evitando enviar o belo do vírus por esse mundo virtual fora. Aprendi também que a velocidade das redes sociais pode permitir o bem, mas também o pior que se pode imaginar, por exemplo, entre outras coisas, cyberbullying ou alguém perder a vida em linchamento popular "por engano". As tais histerias perigosas… cada vez mais comuns na actualidade em que a racionalidade perde terreno, impedindo a noção de "critério", validando-se tudo a partir da emoção do momento. O que vai acontecendo? A desinformação impede a formação (também de consciência). E como formar leva tempo e dá trabalho, cai-se no perigo de viver e comentar a partir do “eu cá tenho a minha opinião pessoal e se não te agrada paciência”, isto, claro, em nome da tão afamada “liberdade de expressão”. Cada vez mais me convenço: a liberdade também implica aprender a saber perder… e isso, é todo um caminho a ser percorrido, não por auto-estrada, mas por estrada rural.

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