terça-feira, 26 de novembro de 2013

Feridas



Alex Coppel

(Versión en español en los comentarios)


“Paulo, desculpa estar sempre a contar a mesma coisa. Parece que não mudo de tema.” Respondi: “Há feridas que são muito grandes e que, por várias circunstâncias da vida, infectaram. Têm de ser limpas e protegidas. Mas não se curam de um dia para o outro. Na vez seguinte tira-se a protecção e repara-se que já fechou mais um bocadinho. Contudo, pode estar suja outra vez. Volta-se a limpar e a proteger. Já vês: a ferida é a mesma. Pior, é quando dói horrores e nem sequer se olha para ela. Essa dor espalha-se e a tendência é amargurar a alma. A limpeza faz doer, mas é a dor de curar. É de valentes a coragem de olhar para a fragilidade e feridas”.

3 comentários:

  1. Heridas

    “Paulo, perdona estar siempre a contar lo mismo. Parece que no cambio de tema.” Contesté: “Hay heridas que son muy grandes y que, por varias circunstancias de la vida, han infectado. Tiene de ser limpias y protegidas. Pero no se curan de un día al otro. En la vez siguiente remuévese la protección e notase que ya cerró un poquito más. Sin embargo, puede estar súcia otra vez. Se vuelve a limpiar y a proteger. Ya ves: la herida es la misma. Peor, es cuando duele horrores y ni siquiera se la mira. Ese dolor se propaga y la tendencia es amargurar el alma. La limpieza hace doler, pero es el dolor de curar. Es de valiente el coraje de mirar para la fragilidad y heridas y determinar-se a curar.”

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  2. Anónimo18:16

    Tão verdade... Mas não é nesses momentos em que quando não temos mais para onde ir que deixamos que Deus aja em nós? Quando já nada pudemos fazer, a não ser cair nos seus braços, sabendo que só Ele tem o bálsamo que alivia as nossas feridas?
    Parabéns por reflexões que levam más allá
    Beijinhos

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    1. Aí está! E a isso chama-se o abandono de fé... :)
      Muito obrigado!!
      Beijinhos

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