sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sentimentos [sociais]






(Versión en español en los comentarios)

Não sei se é de se ficar com tristeza, preocupação ou irritação com a realidade social que se vive. Misturam-se muitas coisas para despertar estes sentimentos. Vive-se cada vez mais à “flor-da-pele”, impedindo que a reflexão ganhe espaço mental e corporal sobre problemas sérios da nossa sociedade. A ideologia é muito perigosa. As pessoas são tratadas como objectos, como se fossem escravas [e não estaremos cada vez mais a sê-lo?] da “deusa Economia”, facilmente “lincha-se” em praça pública, os preconceitos e estereótipos são alçados com uma agressividade que, a meu ver, roça claramente a estupidez. Sim, “perdoar os inimigos” ou, numa versão similar mais laica, “faz o bem que gostarias que te fizessem a ti” é difícil. No entanto, nós, aqueles que seguimos o que morreu a dar a vida por todos, somos chamados a trabalhar interiormente para viver essa dificuldade, nada impossível. Essa também é a esperança de podermos contribuir para um mundo mais humano. Só para lembrar um pormenor, volto a publicar um vídeo que me parece que pode ajudar: “Pálido ponto azul.” 



3 comentários:

  1. Sentimientos [sociales]


    No sé si es de quedar con tristeza, preocupación o irritación con la realidad social que se vive. Se mezclan muchas cosas para despertar estos sentimientos. Se vive cada vez más a “flor de la piel”, impidiendo que la reflexión gane espacio mental y corporal sobre problemas serios de nuestra sociedad. La ideología es muy peligrosa. Las personas son tratadas como objetos, como si fueran esclavas [¿y no estaremos siendo cada vez más?] de la “diosa Economía”, fácilmente “linchase” en plaza pública, los prejuicios y son alzados con una agresividad que, en mi punto de vista, roza claramente la estupidez. Sí, “perdonar los enemigos” o, en una versión más laica, “hace el bien que te gustaría que te hicieran” es difícil. Sin embargo, nosotros, aquellos que seguimos el que ha muerto dando la vida por todos, somos llamados a trabajar interiormente para vivir esa dificultad, nada imposible. Esa también es la esperanza de poder contribuir para un mundo más humano. Só para recordar un detalle, vuelvo a publicar un vídeo que me parece que puede ayudar: “Pálido punto azul”. (El enlace para la versión en español es este: http://youtu.be/4samOeK8KXU )

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  2. Muito inspirador, sim senhor!
    Quase parece uma oração...
    E, sim, diariamente deveríamos pôr as coisas em perspectiva. Para não nos esquecermos de quem somos!
    Abraço, Paulo!

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  3. João, :) , Obrigado!!
    É isso mesmo... em perspectiva, em diálogo, em escuta, em verdadeira humanidade.

    Um GRANDE Abraço! :)

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