"Travelling Light" de Magali Nougarede
(Versión en español en los comentarios)
Venho de retiro. Um dia.
Tive o silêncio como “ponto de orientação”. A partir daí fui guiado para rostos, situações, textos bíblicos que me têm chamado a atenção e para momentos de “alta contemplação mística” onde alcancei o sétimo céu... do meu descanso. Sem esperar - coisas do ipod -, terminei o retiro com o poema As fontes de Sophia de Mello Breyner, recitado por João Delicado.
Chego a casa e lá venho eu à outra realidade do mundo. Antes de abrir o mail e facebook, vou ao A Ronda dos Dias, um dos meus blogues de visita diária, e a meio do post “A um Deus conhecido”, leio:
“- Ok, mas explica-me lá esta necessidade de rezar em latim.
- Para já, eu ouvi e acho giro. Stôra, é altamente, aquilo soa tão bem. Depois, tenho andado a pensar numa coisa: Deus durante muito tempo ouviu rezar em latim e depois deixou de ouvir. Se eu rezar em latim, pode ser que Ele reconheça assim um som que já não ouve há muito tempo e diga:"Oh, olha para esta! Deixa-me lá ouvir o que ela quer." Escreva lá!”
Para além de descobrir uma possível nova categoria teológica, o altamente, imagino Deus aborrecido com a linguagem e penso na beleza da simplicidade de alguém a acreditar que O surpreende com algo inesperado.
Sim, um dia em cheio, entre fontes e conhecimentos sobre Deus!