domingo, 6 de novembro de 2011

Do concreto...


Foto: Robert Yager

A subtileza das coisas acontece, por vezes, quando menos espero. A admiração de uma palavra, um som que surge na procura de uma música, a leitura de um texto que me faz sorrir, pensar, digerir, ou, simplesmente, sonhar. A vida é feita do concreto da realidade, dos sentidos que me despertam para um novo saborear dos acontecimentos. E, muitas vezes, traz mudanças.
Num pequeno workshop que orientei ontem com o tema ao Encontro do Corpo, uma das propostas foi limitar zonas do corpo e, ao som de uma música, apenas mover algumas das outras partes. Por exemplo, apenas se podia mover os membros superiores, de seguida os inferiores, ou apenas a(s) mão(s), o rosto... e foi bonito reconhecer que na limitação há imensas possibilidades.


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