Incrível como passam despercebidas as notícias do suicídio de alguns grandes empresários mundiais que viram as suas empresas falir e os milhares de empregados que viviam da actividades dessas empresas ficar no desemprego. Assim de repente, não consigo dizer de memória o nome de nenhum, embora saiba que pelo menos um deles era alemão. Também me lembro vagamente de um empresário francês que, há cerca de um ano, pôs fim à vida com o desgosto de ver que os novo s donos da sua fábrica a tinham desmantelado, deslocalizado o que sobrou e posto na rua os empregados que com ele tinham erguido a empresa.
Pelo contrário, já os bandidos, os trafulhas e os vigaristas da pior espécie, os especuladores e os ricos inúteis, têm honras de primeira página, os seus nomes passam a fazer parte das conversas, tu cá, tu lá connosco e, com mais uns meses disto, serão os novos heróis, quando forem ilibados de tudo e voltarem a frequentar as festas da sociedade com o brilho da sua fortuna...
São muito poucos os suicidas desta actual crise financeira. Nada que se compare com o que se passou em 1929, por exemplo.Bernard Madoff, que levou sim pessoas ao suicidio, aparece sempre frente às câmaras com um irritante sorriso.
ResponderEliminarPoe cá duvido que, sem querer fazer dele bode expiatório, Oliveira e Costa volte a brilhar em qualquer festa...
Sem querer o quê?? Receio que o problema seja esse mesmo, já termos um bode expiatório...não é preciso mais nenhum.
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