"Não sei se se estudam estes casos práticos nas escolas de jornalismo (sim, agora existem cursos para se aprender a ser jornalista). Seria bom, pelo menos, que se fossem registando os double standards dos media políticos portugueses. Por exemplo: a líder de um partido de centro-direita utiliza uma ironia inócua como recurso oratório e o mundo indigna-se com o que considera o descuidado revelar de uma mente fascista; no entanto, uns dias depois, um partido de esquerda recebe no seu congresso delegações dos regimes mais vergonhosos que a humanidade conheceu, de países onde a democarcia se encontra suspensa há bem mais do que seis meses, e o mesmo mundo divide-se entre aqueles que acham a coisa perfeitamente normal e, na melhor das hipóteses, aqueles que vêm o dito partido como uma mera relíquia, algo que deve ser aceite como uma saudável manifestação de pluralismo extravagante e pitoresco. "
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