«Chamo-me Aristides Teixeira, tenho 49 anos, sou português e produtor de televisão». Foi assim que o país ganhou, esta quinta-feira à tarde, em Lisboa, o primeiro candidato às eleições presidenciais marcadas para 2011.
Inspirado por Barack Obama, este rosto não é completamente desconhecido dos portugueses. Aristides Teixeira foi presidente da Associação Democrática da Ponte 25 de Abril que, em 1995, enfrentou Cavaco Silva quando este era primeiro-ministro e liderou o movimento contra o aumentos das portagens nesta entrada da capital.
E como quem sonha, sonha alto, Aristides Teixeira candidata-se para «ganhar as eleições». Porquê apresentar uma candidatura tanto tempo antes das eleições? «Como independentes, sem apoios partidários, precisamos de aproveitar esta onda, este fenómeno chamado Barack Obama, para nos apresentarmos», justifica Aristides.
Nascido em Portugal, mas com raízes cabo-verdianas, vê-se como «afro-luso». Destaca a sua pele e como isso pode «sarar feridas e elevar as sinergias de todos para o progresso e desenvolvimento do país».
Segundo o candidato, «a vitória de Obama deu esperança aos africanos residentes em Portugal, de que é possível reverem-se num instrumento político capaz de concorrer para a sua integração plena». Acrescenta ainda que é possível «fazer melhor do que associarmos as comunidades africanas ao insucesso escolar e delinquência».
Aristides questiona «quais são os africanos que detêm poder e capacidade interventiva em órgãos de liderança»? A pergunta tem logo resposta. «Zero», acrescenta o produtor de televisão para quem «a raça, a cor da pele, as opiniões, a religião e o sexo, não podem determinar direitos e deveres».
Segundo Aristides este era o momento certo, «porque antes do fenómeno Barack Obama este seria considerado um acto de loucura e, hoje, por prudência já não é».
Já esta quinta-feira, o primeiro candidato às presidenciais tinha afirmado à agência Lusa que «Obama era uma referência e um dos motivos para avançar com este projecto». «Se Barack Obama nos EUA, que tem uma projecção racial enorme, conseguiu, então nós não conseguiremos cá em Portugal»?
Sobre as linhas do seu programa, sobre a forma como vai fazer campanha, Aristides Teixeira considera que «é cedo» para dar pormenores. No entanto, garantiu que em breve haveria novidades.
Inspirado por Barack Obama, este rosto não é completamente desconhecido dos portugueses. Aristides Teixeira foi presidente da Associação Democrática da Ponte 25 de Abril que, em 1995, enfrentou Cavaco Silva quando este era primeiro-ministro e liderou o movimento contra o aumentos das portagens nesta entrada da capital.
E como quem sonha, sonha alto, Aristides Teixeira candidata-se para «ganhar as eleições». Porquê apresentar uma candidatura tanto tempo antes das eleições? «Como independentes, sem apoios partidários, precisamos de aproveitar esta onda, este fenómeno chamado Barack Obama, para nos apresentarmos», justifica Aristides.
Nascido em Portugal, mas com raízes cabo-verdianas, vê-se como «afro-luso». Destaca a sua pele e como isso pode «sarar feridas e elevar as sinergias de todos para o progresso e desenvolvimento do país».
Segundo o candidato, «a vitória de Obama deu esperança aos africanos residentes em Portugal, de que é possível reverem-se num instrumento político capaz de concorrer para a sua integração plena». Acrescenta ainda que é possível «fazer melhor do que associarmos as comunidades africanas ao insucesso escolar e delinquência».
Aristides questiona «quais são os africanos que detêm poder e capacidade interventiva em órgãos de liderança»? A pergunta tem logo resposta. «Zero», acrescenta o produtor de televisão para quem «a raça, a cor da pele, as opiniões, a religião e o sexo, não podem determinar direitos e deveres».
Segundo Aristides este era o momento certo, «porque antes do fenómeno Barack Obama este seria considerado um acto de loucura e, hoje, por prudência já não é».
Já esta quinta-feira, o primeiro candidato às presidenciais tinha afirmado à agência Lusa que «Obama era uma referência e um dos motivos para avançar com este projecto». «Se Barack Obama nos EUA, que tem uma projecção racial enorme, conseguiu, então nós não conseguiremos cá em Portugal»?
Sobre as linhas do seu programa, sobre a forma como vai fazer campanha, Aristides Teixeira considera que «é cedo» para dar pormenores. No entanto, garantiu que em breve haveria novidades.
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