"(...) Nunca percebi a fúria anti-best seller que existe no nosso país. E nunca percebi como é que se faz crítica literária (normalmente demolidora) a livros que não são literatura – por mais que os autores achem que o são. Que se gaste páginas de suplementos culturais escrevendo que escritor X ou Y (são mais “produtores de livros”) nunca bateu tanto no fundo. Nos países civilizados a crítica literária não serve para isso – para analisar semioticamente as obras de Joan Collins. Serve para desconstruir literatura. Não para abater com argumentos literários figuras pop que escrevem livros. Crítica literária não é ou não deve ser ressentimento. Mas, já me esquecia, por estes bandas tudo é ressentimento. (...)"
Nuno Costa Santos, in Melancómico
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