"Começa a ser um cliché cansativo aquelas idas de Sócrates às escolas onde os meninos estão todos arrumadinhos a mexer no seu "Magalhães". Há "planificação" a mais no reino "socrático". Tudo surge muito lavadinho e ensaiado como se isto fosse o país das maravilhas. Quando se abusa da propaganda, corre-se o risco de provocar o efeito contrário ou, pior, indiferença. Sócrates banalizou a propaganda como puro kitsch. Há regimes que viveram anos a fio (alguns ainda vivem assim) imersos no kitsch. Nenhum deles é exactamente uma democracia. São mais fantochadas. A democracia possui uma simbologia que não é compatível - a não ser a título de kitsch - com estas manifestações que têm tanto de "tecnologia de ponta" como de atávica paloncice. Suponho que não seja essa a "imagem" que Sócrates deseja para a sua eternidade política."
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