Folhear as páginas onde revejo a interpretação possível de quem ama. Saio, assim, dos altos voos que me caracterizam, para ficar a admirar os pássaros que pousam aqui no lago. Deixo-lhes aquilo que lhes pertence… E, sentado mesmo à beirinha, esquecendo o voo, sorrio lembrando o que me comentaste em segredo. As folhas em cor de fogo transparecem o rubor da tua face. É tão bom ver-te em paixão… Aliás, se me permites, tenho de o dizer: É tão bom ver-te a Amar. O Inverno, esse, esconde em si a Primavera… O Amor também se dá no frio. É o que te digo: Ama! Que mania achar que os padres, ou os que para lá caminham, não percebem nada de Amor… E por perceber, por o viver, é que repito: Ama! Com Amor verdadeiro, não como um mero capricho do momento. Porque se em capricho amares, será momentâneo e fugaz, mesmo que intenso. E, assim, sabe a pouco… Por isso, Ama e Muito!
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