segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sim, aceito e não vais esperas mais por mim, foi o que me disseste, Alice. E logo os teus lábios tocaram os meus, seguido de um copo de vinho.
Engasguei-me quando interrompeste o silêncio para dizeres. “Encontramos o nosso norte”.
Senti de imediato uma grande vontade de fumar e os teus olhos diziam bebé.
Pediste-me para te tocar, tocar à séria, “toca-me, toca-me e aqui”. Era o teu mamilo. Puxaste-me a mão e obrigaste-me a tocar-te. Não que não quisesse mas não dessa maneira.
Hoje já lá vão 15 anos e o nosso norte foi o nosso sul e o nosso bebé queres que seja só teu.
Ficou-me o engano e a memória do toque no teu mamilo.

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