quarta-feira, 16 de abril de 2008

Um dúvida, ajudem-me

Desistir das pessoas, da sua capacidade, da sua bondade, das suas virtudes é desistir do mundo? Ou é apenas um encarar do Homem como ser naturalmente mau? Ou é apenas não encarar o mundo exclusivamente numa lógica humana? Ou é apenas não centrar o mundo nas virtudes humanas ou antes nas virtudes da natureza?

Como homem tenho de centrar a minha vida exclusivamente nas relações humanas? Tem de ser o Homem o centro da minha vida e das minhas relações? Tem de estar o Homem no centro do Universo?
Porque ocupas tanto espaço?
Estou cansado desta humanidade....

4 comentários:

  1. Anónimo22:13

    Do pouco que tenho vindo a aperceber-me:
    A melhor maneira para se lidar com Vida... mais do que procurar dar um sentido ou missão... mais do que tentar fazer do sonho realidade... mais do que procurar a luz ou a razão... mais do que adoptar posturas. A melhor maneira para conviver com ela é não levar a Vida muito a sério.

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  2. Anónimo23:44

    Eu acredito no facto de sermos um "animais sociais". Podes sempre escolher fugir da manada, mas n podes impedir que vá atrás de ti e te cerque...

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  3. Não ha outra, caro Tiago! E, esta não é tão má assim. A verdade é que dedicamos muito tempo a "quebrar espelhos, tentando tornar-nos em algo que não somos, mas que inclusivamente não estamos certos de querer ser".
    Talvez o segredo esteja na descoberta de quem somos, uma descoberta natural, ao nosso rítmo, sem pressas, nem conclusões precipitadas. Tendo sempre presentwe que, tal como o mundo, tambem nós estamos em permanente transformação e adaptação.
    ;)

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  4. Obrigado pelos conselhos. Pelos vistos não tenho grandes opções, mas que vou perdendo a paciência, isso vou.
    Diogo, tem razão talvez o melhor é mesmo ir vivendo cada dia de cada vez e sem grandes expectativas.
    Bartolomeu, obrigado e a descoberta do que realmente somos é uma busca tão grande que não posso esperar por ela para ser feliz.
    Andorinha, somos animais sociais, mas terá de ser sempre assim? Não há um sitio no mundo onde possamos não ser?
    Conclusão: vou depositando, cada vez menos, esperanças na Humanidade.

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