segunda-feira, 28 de abril de 2008

Lendo os outros


João Gonçalves escreve hoje, no Portugal dos Pequeninos, um excelente texto sobre Salazar, no dia em que se celebra (?) a data de nascimento deste estadista português. Transcrevo o primeiro e o último parágrafo mas vale a pena ler o post na íntegra.




Foto da série "S de Saudade, Retratos da Vida Portuguesa" de Paulo Mendes (uma exposição que pode ser vista até 6 de Julho no Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira)

6 comentários:

  1. Só falta dizer que era homem muito pio e santo.

    Onde é que está a excelência deste texto?

    Lembro que decorre o julgamento de neo-nazis em Monsanto.

    Lembro ainda que, o sucesso económico que muitos atribuem a Salazar, está bem patente na pobreza da maior parte da população portuguesa, indíces de migração (do interior para o litoral e de Portugal para o Estrangeiro), na educação e no acesso a ela, nos direitos civis e das mulheres, blá blá blá...

    É sem dúvida o homem do sec. XX Português, tal como Fidel em Cuba.

    Exige-se mais, muito mais. Este texto em relação à raia miúda que diz "falta salazar para pôr ordem nisto", só tem um pouco mais de conhecimento, de resto, a estupidez e burrice está lá toda.

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  2. É a TUA opinião. EU acho o texto excelente porque está bem escrito. Não tenho qualquer adimiração ideo lógica por Salazar mas ainda assim reconheco-lhe o génio. Salazar foi um grande estadista. Para o bem e para o mal. Podes não gostar do homem, podes não gostar da obra, podes não gostar das consequências mas para todos os efeitos, Salazar MARCOU o século XX português. E é disso que o texto de João Gonçalves trata!

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  3. Anónimo14:21

    Ai santa ingenuidade considerar Salazar um grande estadista.

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  4. Anónimo19:51

    Morgado Louro escreveu... mas esqueceu-se de dizer se no texto que comentou exste algum erro em concreto. Talvez não se tenha esquecido; não encontrou nem erros nem falsidades, e por isso disse apenas e já é muita miopia... a ideis preconcebida que revela !

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  5. Anónimo03:21

    "Salazar MARCOU o século XX" com lápis azul clarinho.
    Porque alguém lhe deu espaço para isso.

    A principal Marca que ficou bem vincada e ainda está por sarar é a resignação ao desconforto.
    A falta de iniciativa, falta de empreendorismo. Um País recolhido em si mesmo, sem cultura de risco, sem motivação, sem entusiasmo.

    A oposição não era "burguesa"... era letrada e humanista, com a verdadeira percepção do que é criar uma oposição contra a castração de liberdade de pensamentos e longe de um ensino centrado em servir apenas os objectivos economicistas de uma qualquer revolução industrial.

    Para o Futuro, dizem os futurologistas que é a "economia do conhecimento" que ditará as regras... ou seja, qualquer doutrina salazarista, por mais lama que exista, já não pega.

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  6. O texto do Diogo é final, não há defesa possível.

    Não li o texto com a intenção de encontrar erros ou falsidades, encontrei apenas bastantes e graves omissões.

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