Hoje estou naqueles dias em que vai saber mesmo bem, chegar a casa da mãe, deitar-me ao lado da Broa e do Pon, brincar com o D., jantar sem ter de lavar a loiça :p.
Uma semana em que me apercebo da mudança na mãe, a protecção que dava antes, espera agora receber, tudo resumido num simples telefonema:
- Mãe, o que se passa?
Uma semana em que me apercebo da mudança na mãe, a protecção que dava antes, espera agora receber, tudo resumido num simples telefonema:
- Mãe, o que se passa?
- Nada, estava a ver que não telefonavas...
Ao fim de 35 anos de habituação, telefonemas diários a perguntar se está tudo bem, chega a nossa vez de retribuir o colo. Mas deve haver algum engano, ainda não tenho idade para ser pai. Vou-lhe dizer...
Hélas, um post pessoal - e o último também.
Não é ter idade para ser pai, é já ter idade para ser um filho adulto que sabe avaliar como fica vazio o espaço que deixou ao sair do ninho...
ResponderEliminarúltimo porquê?
ResponderEliminarESPERO BEM QUE NÃO SEJA O ÚLTIMO,ATÉ PARA INTERVALAR COM OS DO SPORTING...
ResponderEliminarA consciência da fragilidade da vida, apesar de escondida, por vezes reflecte-se numa pequena frase... numa palavra. Quem melhor que um filho, poderá reequilibrar as certezes acumuladas na experiência de uma vida?
ResponderEliminarBasta a presença e o olhar, para que o conforto retorne e, o motivo que faz vacilar uma mãe se desvaneça. Somos a perpetuação uns dos outros e o senso maternal, tem necessidade de assegurar visualmente o objecto dessa continuação.
Assemelha-se o acto ao de "levar o carro à revisão"
;)))