terça-feira, 1 de abril de 2008

«Este país tem um Padre António Vieira, tem um Fernão Lopes, tem Pessoa, tem Eça de Queirós. O Pessoa mete raiva quando se lê o Livro do Desassossego. O Padre António Vieira é um escalão tão alto que não conseguiremos atingi­‑lo, eu pelo menos nunca o conseguirei, mas ele está lá, a lembrar­‑nos que é possível subir muito alto. Não temos o direito de estar a escrevinhar apenas por escrevinhar. Há uma tradição que é para ser cumprida». É Mário de Carvalho quem o diz, muito bom!

1 comentário:

  1. Anónimo21:36

    É como manter um barco ou não?
    Anda lá tudo, sem saber porquê.
    Inventam-se missões... hum.
    Qual é a tua?
    Manter a chama acesa?
    A vida não para?
    Correr por correr, viver sem crer, Produzir sem querer.
    Produzir-se sem crenças?
    Oh...Cada vez mais.
    e... quem só crê em Produzir?
    oh... mais e mais....e? e o quê?
    Sei lá.
    Vida ligeira e fria, fere.
    E escrever por escrever... é reflexo disso.
    Se o Homem tivesse a possibilidade
    de hibernar e parar por uns tempos
    para reflectir... seria agora o momento certo. Pelo "Bem"?
    De cada um.
    Penso que o relógio ganhou uma importancia nunca antes vista.
    Inteligência emocional, observação sem prazo ou perca de tempo, existencialismo... virou mito.
    O que é que tens a dizer?
    Nada de jeito. Hum...Ouvimos musica?

    http://www.youtube.com/watch?v=p8uGdz0LwY8&feature=related

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