Eu sou a promessa que não conseguiste manter.
Tu és a mentira que nunca parece adormecer.
Andas confusa para além da minha compreensão,
cordado num pesadelo.
Eu juro,
tu prometeste amar-me para sempre.
Odeio estar aqui,
vivendo nesta tua luz,
sabendo que já não é minha.
Enjoas-me.
Eu amo-te.
Apesar de tudo isto...
Apesar de... e já não brilhas ao meu lado.
Mas tu sabes que não podemos ficar.
Qualquer dia
tudo vai seguir o seu caminho.
Eu juro,
tu dantes amavas-me.
... e convencemo-nos que antes de nós nunca ninguém amou e, por esse motivo, idealizamos o nosso, o amor maior do mundo e, perguntamo-nos, sendo o meu amor imenso, o que a fez deixar de amar-me?
ResponderEliminarMas ela amou-me... provou-me isso, mas sem que pudesse entender, ou achando que os motivos que apresentou não justificaram minimamente ter deixado de me amar, pensei no poema de Miguel Ângelo… saber amar, é saber deixar alguém de amar… mas é tão difícil encontrar no mundo a força necessária para trocar um amor imenso, insubstituível, pelo vazio.