quarta-feira, 12 de setembro de 2007

11/9


É curiosa a forma como cada um guarda o 11 de Setembro. Chegou a haver discussão em torno de "como é que este dia iria ficar conhecido?". Ficou o September eleven. Há desde logo um aproveitamento abusivo do que se passou. EM vez do espectáculo, guardo a inquietação quanto ao que se seguiria. Tal como foi menos o que aconteceu do que o gerou, está mais presente 6 anos de Bush, aeroportos, insegurança, n atentados depois, milhares de mortos, do que propriamente aquele dia. E porque foi muito violento, houve um momento em que já parecia demasiado. O mundo Ocidental não estava preparado para assistir a tanto. Dois aviões em NY, outro na Pennsylvania, ainda o Pentágono, as torres a desabar, todo o relato ao vivo na televisão e por amigos e colegas. Estava em causa um momento de puro desconcerto, por um momento ninguém podia saber o que se seguiria. Puro desnorte.

2 comentários:

  1. É verdade que, ao assistirmos àquele caos impossível íamos dizendo: "O mundo nunca mais será o mesmo a partir de hoje".E, de facto, tanta coisa mudou tão depressa e sem resistência que já nem nos lembramos ao certo de como é que vivíamos antes da ERA da segurança-a-cada-passo.

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  2. Citando a citação de Moura, passados 6 anos, persiste uma verdade que ninguem deseja admitir: As torres mantêem-se, tudo aquilo que as rodeia, desmoronou-se.
    A qualidade dantesca do cenário, perturbou as visões.

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