quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Trago amarguras aos molhos

1 comentário:

  1. Anónimo16:42

    Soneto do Amor total

    Amo-te tanto, meu amor...não cante
    O humano coração com mais verdade...
    Amo-te como amigo e como amante
    Numa sempre diversa realidade.
    Amo-te afim, de um calmo amor prestante
    E te amo além, presente na saudade.
    Amo-te, enfim, com grande liberdade
    Dentro da eternidade e a cada instante.
    Amo-te como um bicho, simplesmente
    De um amor sem mistério e sem virtude
    Com um desejo maciço e permanente
    E de te amar assim, muito e amiúde
    É que um dia em teu corpo de repente
    Hei de morrer de amar mais do
    que pude.

    (Vinícius de Moraes)

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