sexta-feira, 20 de outubro de 2006

The rain in Portugal stays mainly in the roseal


Na Saga/ Fuga de J.B., quando a cidade idealizada por Ballester em uníssono pensava no mesmo assunto, esta levantava-se do chão e levitava. A jangada de Pedra também é uma boa solução para Portugal, a corrente levar-nos-ia para o meio do atlântico, de preferência para os lados do Jardim do Tio João, pese a má companhia o tempo é mais temperado e podia comer lapas com bolo do caco à discrição.

Todos com certeza pensámos no dilúvio que caiu esta manhã. Mesmo adorando sentir a água a cair e não usar guarda-chuva, gostava de passar por ela ao longe ou levitando. A falta de consciência do português em relação ao próximo, agudiza-se nesta altura, o belo do guarda-chuva faz o resto, os passeios estreitos e em mau estado dão-lhe aquele sabor provinciano tão típico, o estado lastimável das estradas e o banho que levei...

Não se pode ter tudo, esperar pelo comboio a observar o mar cinzento em fúria, entrar no comboio e descansado chegar a Lisboa devorando um livro. Talvez tivesse pensado que eu por andar de comboio não tinha meios para me duchar… enfim, pobreza de espírito une a todos, o facto é que esta pequenez irrita-me demasiado quando interfere com a minha boa disposição, não importa Sol ou Chuva, gostava apenas que limpassem as ruas e evitassem as inundações e lagos e pequenos mares que se vão formando, mas como os incêndios, é mais um fado que temos de suportar.

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