Morreu o Independente. Sem identificação com a corrente política, apenas pela oposição ideológica, embarquei e gozei com a direcção de Esteves Cardoso e amigos. O Teaser foi sempre a revista, as manchetes assassinas com o Cadilhe, a Leonor Beleza e restante cia dos corredores de São Bento no tempo do Império Cavaquista e dos fundos europeus, geravam aquela curiosidade que o Carlos Castro produz, zero, na sua maioria mal escritas e mal fundadas, entre o mexerico injustificado e o sensacionalismo do Sun (habituámo-nos com as notícias a acompanhar os processos em tribunal... resultado 1 x 2 distribuido numa caixa 1 000 000 000 de vezes menos feérica). Abalos sismicos no Terreiro do Passo, carreiras políticas destruídas, inimigos criados, eles que se entendam. Gostava mesmo era da irreverência de outros cadernos. A adicção durou enquanto o filão criativo se manifestou, na verdade, o óbito do Independente já devia ter sido declarado há muito... pelo menos 10 anos esteve ligado à máquina a consumir recursos em vão, cópia do estado da Administração Pública que tanto crucifficou.
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