E se uma manhã o mundo desaba sobre nós, o que julgamos certo torna-se incerto, o Amor em esquecimento acelerado sob pena de nos sujeitarmos a uma humilhação do espirito por nos encontrarmos agarrados a quem não nos quer mais.
Se uma manhã quando julgamos que com a madrugada floresce o amor, este se distancia de nós, sem que tenhamos forma de alterar o seu destino, devemos entregar-nos a quê, à força de não vergar ou à humilhação da insistência?
Se um dia aquilo que poderemos nomear como Humilhação não o seja. Se o Amor é superior ao Homem e a todas as coisas, porquê nos guiarmos pelas regras e condutas humanas, porque não ultrapassarmos as restrições que nos entrincheiram em territórios marcados pela insensatez e de tudo o que nos reje ou que nos obrigam a cumprir.
Sigo a minha vontade, as mãos vazias de critérios, apenas com os elementos, o Amor comanda, guiado pela força do exército dos céus, a ele recorro como evocação do que necessito para vencer.
p.s. na foto, uma semente de girassol a germinar
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