sexta-feira, 12 de setembro de 2008

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Foi há sete anos

Ideias Impulsionadas pelo Acelerador Atómico

Vou pedir ao HT, que me envie uns 3 ou 4, daqueles croissants que se fazem do Porto a Braga!
O Ricardo Araújo Pereira, escreve com alguma piada, a MFL tem perfil para vice do PP.
São Carlos anunciou a temporada 08/09, com um ligeiro atraso (desde Maio que se conhece a temporada do Liceo de Barcelona p.e.).

Alguma esperança para o Fausto de Gounod em Janeiro e para o Homem Novo, o Siegfried do tenor Stefan Vinke no final deste mês. Ver a Elisabete Matos aguentar-se à bronca como Salomé e um Don Giovanni de Nicolau Livieri. Se considerarmos que uma produção de Mozart, exige no minímo, que todos os personagens sejam interpretados por seres excepcionais, vai ser uma desgraça, mesmo assim, vaissssse.

Florez no Royal Opera House em Rossini (Matilde di Shabran), num plot digno de Shakeapeare. Misógino e Preconceituoso, no fim ganha a femme, enquanto ele se reduz ao poder dela, será do melhor do ano! De caminho apanha-se boleia dos Tv on the radio. Disparate? NoP. MegaSons.

Porcos com Baton!

(1) Sete anos depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001, o terrorismo ainda é central nas preocupações de americanos e europeus, mas começa a ser ultrapassado por outras duas ameaças - a dependência energética e a possibilidade de uma profunda crise económica - revelam os resultados do Transatlantic Trends 2008.
(1.1.) 8 anos de poder de Bush = 8 anos de retrocesso da humanidade. Estamos no início da segunda Idade Média.
(2) Pallin na eventualidade de McCain ser eleito, e aos 90 anos de idade, arrisca-se a chegar à presidência. Num efeito semelhante a Pedro Santana Lopes, metido num acelerador atómico. Nem Portugal esteve, nem o mundo está preparado para isto.
(3) Portugal perde 2-3 com a Dinamarca. Ficam os passes mágicos de Deco a rasgar a atmosfera na memória.

7 anos

Sem perdão!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Pontos para a música portuguesa


MARIZA NOVAMENTE NOMEADA PARA GRAMMY

Pelo segundo ano consecutivo Mariza é nomeada para os prémios considerados distinção maior na área da música.
A Latin Academy of Recording Arts & Sciences apresentou a lista de nomeados para a 9ª edição dos Latin Grammy awards, entre os quais se encontra “Terra” de Mariza. A artista portuguesa está nomeada na categoria de álbuns tradicionais - melhor disco folk.
Entre os nomeados deste ano encontram-se Damaris com “Mil Caminos”, Perú Negro – “ Zamba Malató”, “20 Êxitos” de Walter Silva e Cholo Valderrama com “Caballo”.
“Terra” foi editado em Portugal no passado dia 30 de Junho. Desde então lidera o top nacional de vendas nacional.


“Terra” o quarto disco de estúdio da fadista, foi gravado entre Lisboa e Madrid com a produção a cargo de Javier Limón, um dos mais conceituados produtores da actualidade. Pelos estúdios da Casa Limón já passaram nomes como Bebo Y Cigala , Buika, Luz Casal, Paco de Lucia, Enrique Morente ou Carlinhos Brown.

Em “Terra” Mariza canta poetas como Florbela Espanca, David Mourão Ferreira , Max, Ary dos Santos, Carlos Tê ou Pedro Homem de Mello.

Participam também em “Terra” nomes como Concha Buika – também ela nomeada nos Latin Grammys para Melhor Álbum com “Niña de Fuego” , Dominic Miller (Sting) ou Tito Paris.

Boas notícias!


Depois de uma pausa sabática e da saída de Teresa Salgueiro, os Madredeus preparam-se para lançar este ano um novo álbum de originais, sem data de edição, que contará com três vozes femininas e percussão.

Nos Madredeus permanecem apenas Pedro Ayres Magalhães, o autor da maioria dos temas do grupo, e o teclista Carlos Maria Trindade, que estiveram ao longo do último ano a trabalhar em novos temas para o projecto.






Para comemorar o não fim do mundo, vou até ali, ao meu quintal, apanhar umas!

Super-Homens







O prof. Brandão ao ver-me quase hipnotizado a olhar para um tipo que nadava, diz-me "É impressionante, não é?". Ele nadava muito bem, mas havia ali qualquer coisa. Era cego. Nada vendo através da vibração da água. Seres superiores. Hoje faz parte da equipa paraolimpica. A mesma que ninguém fala e que já ganhou umas quantas medalhas.
Mais ou menos medalhas, que os não para, é irrelevante, mais relevante é a invisibilidade. Ninguém fala. Conheci vários atletas, com deficiências várias, todos, sem excepção, fantásticos. Uma palavra, para um que conhecia antes, e conheci depois. O Paulo era um dos temiveis de São João, nós putos, se nos metessemos com ele, leváva-mos. Depois conheci-o, sem pernas, a despejar fúria na água. Até hoje, nunca o ajudei em nada, recusou sempre. Prezam a autosuficiência e querem mostrar que são tão bons quanto os outros. As imagens, são prova disso. Os tempos são impressionantes.

Faltam 100 dias...


"A Índia não é um país bonito como, por exemplo a Itália, nem pitoresco como, por exemplo, o Japão. A Índia é um continente em que são dignos de interesse, sobretudo, os aspectos humanos. Desse ponto de vista, a Índia é com certeza a nação mais original de toda a Ásia, pelo menos para nós, europeus, que logo tentamos descobrir semelhanças e afinidades que procuraremos em vão na China ou no Japão. A aventura política, social, religiosa e artística (...) é plena de fascínio e de ensinamentos para os europeus. Diríamos mesmo que não se pode compreender por completo a civilização europeia se não se conhecer a Índia."

Alberto Moravia, in 'Uma ideia da Índia'

terça-feira, 9 de setembro de 2008

É mais ou menos isto....

"I have a dream, a song to sing
To help me cope with anything
If you see the wonder of a fairy tale
You can take the future even if you fail
I believe in angels
Something good in everything I see
I believe in angels
When I know the time is right for me
I’ll cross the stream - I have a dream

I have a dream, a fantasy
To help me through reality
And my destination makes it worth the while
Pushing through the darkness still another mile
I believe in angels
Something good in everything I see
I believe in angels
When I know the time is right for me
I’ll cross the stream - I have a dream
I’ll cross the stream - I have a dream

I have a dream, a song to sing
To help me cope with anything
If you see the wonder of a fairy tale
You can take the future even if you fail
I believe in angels
Something good in everything I see
I believe in angels
When I know the time is right for me
I’ll cross the stream - I have a dream
I’ll cross the stream - I have a dream"

Fotos engraçadas dos Jogos Olimpicos ;)

Algumas das fotos mais engraçadas das olimpíadas... esta primiera falta é LEGAL?
















Do Universo "Pulp Fiction" - nem o Tarantino fazia melhor!


Um homem de 31 anos foi baleado dentro da esquadra da PSP de Portimão quando apresentava queixa. O homem está a ser submetido a uma intervenção cirúrgica. O agressor, de 60 anos, está a ser interrogado nas instalações da Polícia Judiciária.

A vítima deslocou-se à esquadra, pelas 12h, para apresentar queixa, alegadamente após uma discussão entre ambos, onde foi surpreendido pelo agressor, relataram à Agência Lusa fontes da polícia.

O agressor disparou três tiros, com uma pistola de calibre 22. Dois disparos atingiram a vítima no abdómen e um na boca. O homem foi transportado com vida para o Hospital do Barlavento. Fonte do hospital confirmou que o prognóstico do homem baleado é reservado.

O autor dos disparos foi detido de imediato. Está a ser interrogado pela Polícia Judiciária, que o apresentará ao juiz de instrução criminal do Tribunal de Portimão.

As instalações da esquadra da PSP de Portimão estiveram fechadas até às 14 horas, altura em que terminou a recolha de dados de prova pela Polícia Judiciária.

Post Humorístico

Explicações de Portas sobre Nobre Guedes convencem Conselho Nacional
Há algumas semelhanças entre Portas e Dorian Gray.
Ambos recusam desaparecer e em ambos os casos, a ruína e decadência, são evidentes. Por trás, há quem os ajude com garrafas de oxigénio. É uma história de sobrevivência a deste rato.
Um dos pontos de retorno quando falha o oxigénio.
Parece que os furacões vão ocupar cada vez mais espaço nos noticiários catástrofe. A tendência é para aumentarem e em intensidade, culpa do ambiente, do aquecimento global e de gente como Pallin, que acreditam mais no génesis, para o qual encontram evidências que dizem ainda não provadas para a série de pequenos fenomenos que têm vindo a registar-se por todo o lado. Era interessante perguntar-lhes, a estes, que são anti-evolucionistas*, fundamentalistas cristãos, etc etc, o que pensam das outras criaturas de Deus, ou porque raio foi Deus criá-las... diversão humana com certeza, essa raça infinitamente superior, porque à imagem dele!
Já agora, como se forma um furacão?
É simples: Frente fria encontra uma massa quente. Mas esta explicação é para totós, até a Pallin a percebia, ler e ver aki.
*mesmo que Darwin e companheiros não tenham a razão com eles

Sol, Xupas e Arco-iris

Sabemos agora, porque Al Gore é mais maluco que Pierre, herança materna, o que podia ser mais?

O que aí vem!

O falatório das "medidas"

Vivemos uma época em que proliferam as análises e as avaliações, em que se procura perceber a lógica e a raiz das coisas, as suas motivações, influências e origens profundas, tudo isto para que se “combatam as causas” e não os efeitos e não se tomem medidas inúteis ou injustas. Visto assim de repente, pareceria que ganhámos alguma exigência crítica, só avaliamos as medidas se conhecermos o seu fundamento. Queremos compreendê-las, em suma.
Isto é assim na educação das crianças, em que já não se impõe nem com tabefes nem com gritos mas explicando o que se pretende e porquê.
É assim na avaliação de desempenho dos trabalhadores, em que qualquer teoria básica diz que é preciso definir “em cascata” a estratégia, os objectivos e, finalmente, decidir quais as acções e as metas. Para mobilizar em torno dos objectivos e para não haver desculpas quando não se cumpre.
É assim na vida pessoal, em que se procura perceber porque é que se detesta o emprego antes de mudar de patrão, ou se faz psicoterapia quando se está deprimido antes de tomar pastilhas para dormir, ou se procura aconselhamento matrimonial antes de passar pelo notário a dizer que já acabou tudo.
Diz o ditado que quando não se sabe para onde se quer ir, qualquer vento é de feição, que é o mesmo que dizer que não se sabe a que porto vamos parar.
Numa época assim, dizia eu, em que o “porquê” das coisas é reconhecido como determinante para que se decida em consciência ou se faça a escolha certa, causa estupefacção que a vida política se centre agora na urgência de “medidas”. Não há tempo a perder com linhas de rumo, com grandes objectivos, nada disso, as medidas é que fazem falta, como se um ping pong de fazer assim ou assado é que torne interessante e útil a discussão.
Imaginemos então que se sumariam uns vagos princípios, só para cabeçalho, e se passa logo ao desfiar de medidas, muitas e minuciosas medidas, quantificadas e calendarizadas em vários power points para virem coloridas e alinhadinhas.
Não sei em que fase deste processo surgiria a crítica fatal de se estar a discutir medidas à la carte antes de se saber a estratégia que as ditou e que guiará a sua execução. Mas talvez nem surgisse. Parece que, em política, se dispensam as perguntas.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Dúvidas existenciais do nosso século


O que é feito do menino da lágrima?

Nunca pensei fazer um post tão estúpido, mas aqui vai! Este quadro foi pintado por Giovanni Bragolin, um pintor italiano. Consta que, por ser considerado um artista menor pelos seus pares - porque seria? - e por ser absolutamente ignorado pela crítica e pelo público, fez um pacto com o demónio (Ó meu Deus, porque é que as coisas não podem ser simples e normais..?) para que os seus quadros começassem a ter algum sucesso.

Depois deste pacto, pintou uma série de quadros cujo tema eram crianças a chorar (há gente muito tarada...). O mais conhecido entre nós, “O menino da lágrima”, retrata uma criança orfã, chorosa, que serviu de modelo num orfanato que Bragolin visitou. Dias depois o orfanato incendiou-se tendo a criança morrido, e, segundo parece, a sua alma permaneceu naquela gravura, tornando-a das mais reproduzidas e vendidas na história da arte (de gosto duvidoso).

Agora (mais) um momento sobrenatural do post (música arrepiante de fundo): uns dizem que a gravura atrai desgraças, outros que protege as crianças da casa onde estiver. Spooky....

Hoje, nas Amoreiras

Coincidências

Quando o primeiro parece cópia do segundo:
http://josemanuelcosta.blogs.sapo.pt/
http://lpm.blogs.sapo.pt/

Maria Albertina deixa que eu te diga...




A Vanessa Fernandes ganhou o 4º campeonato europeu de Triatlo. Faz primeira página em tudo o que é jornal e televisão. Em rodapé, aparece a menção, que no sector masculino, o campeão e vice-campeão são também portugueses. Nasceu uma estrela e o jornalismo caras-tuga no seu melhor. Rigor aki.

Expliquem-me: Bacalhoeiro???

Não pude ir ver o Persona ontem, mas o convite serviu para, o que é isto: Bacalhoeiro?
Cineclube?
Novo Espaço?
Arte, Dança(mos nós)
Talvez dia 12 passe por lá para um Bailarico Sofisticado

Raça Texana

A Administração Bush tomou as rédeas a duas casas financeiras. A justificação dada é, se estas falissem, as implicações nomercado interno e mundial seriam nefastas.
À escala, isto seria quase, como o Estado Português, assumir o controlo de um dos maiores bancos, por exemplo, o BCP! Agora imaginem só, o que seria!!?!?

Raça Lusitana

(1) 200mil euros de investimento depois, o jardim morre, porque
(2) A autarquia atrasa-se no pagamento mensal da renda da manutenção
(3) Mais caricato ainda, é: Vem aí segunda tentativa
(4) Ninguém é responsabilizado.

Esta coisa de, em sectores de poder, não haver responsabilização pelas falhas cometidas, enfim, é um espectáculo!

Gasta-se 200mil euros, asneira da grossa, investimento perdido, reinvestimento, dinheiro dos contribuintes. São as variáveis da equação popular portuguesa. Dava uma boa marcha lisboeta, mas todos daqui para fora.

sábado, 6 de setembro de 2008

Sobre o vestir...

Vesti-me para te receber. Sei que vens ao encontro de nós, por sentires, direi melhor, sentirmos que um sem o outro não consegue ser. Palavras básicas, reconheço... Quero que a camisa seja aquele azul forte que destapa o humano. Mas, por dentro, pulsa o sangue [encarnado, por sinal] em circulação por nós... Fluentemente...
...como na fonte.

Visto-me, porque te recebo em mim. Que bom que estás, neste espaço e tempo integrado onde comes e bebes, do que preparámos, enquanto semeávamos a vontade de partilhar. Os campos são vastos, não posso, podemos, podem, ter vistas pequenas, ao ponto de não germinar o desejo... numa dança, nas mãos postas, como que a rezar. Porque acredito, sem medo... Lanço(-me)... No fundo, é isso!

Vestir-me-ei, amanhã, de novo, para te receber... Como num caminho sem fim, onde em cada olhar descobrimos algo novo. Mesmo no silêncio da sombra, deixar que recebas tudo, afinal juntos somos um, com todos, mesmo no desconhecimento, que fazem parte...
...tudo o que não te revele em mim... nós...
Deixaremos que o sol ilumine. Afinal, o beijo respirado não tem fim.

Visto-me para te receber, simplesmente, porque sim...

E eu, que faço...
...sim, claro...
dispo-me da vergonha para te receber. De que me serve estar com preocupações, se afinal o que nos rodeia é Amor? Muito, dizes tu. Como o confirmo! Esta roupa de preconceitos e imagens vãs, até falsas, só me atrapalham. Não quero estar assim, com esta vestimenta. E, logo hoje, que te vestiste para me receber. Não quero estar assim, com estes tecidos que apertam...

Quero ser, sem vergonha, livre para... escutar...
...o que sabemos...
[sorriso rasgado]
Somos, não é?

Mariza em Varsóvia

Missão cumprida!


Para acompanhar a visita de Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa à Eslováquia
em Setembro de 2008, foi concebida uma exposição que apresenta o trabalho de 21 artistas contemporâneos portugueses.

CAFÉ PORTUGAL parte da ideia do espaço do café como um local de formação da identidade nacional. O Café, por ser um espaço de discussão aberta e livre sobre a vida politica, social e cultural do pais e do mundo, foi mesmo um dos locais por excelência da criação da democracia e da ideia de Europa que temos hoje.

A presente exposição pretende reflectir ideias de identidade nacional, não no sentido de afirmar um discurso, mas antes de levantar questões que se prendem com a relação do presente
com o passado, da saudade com o esquecimento, do orgulho com o pudor.

21 artistas portugueses - Adriana Molder, Ângela Ferreira, António Olaio, Carla Cruz, Célia Domingues, Eduardo Matos, Joana Vasconcelos, João Fonte Santa, João Pedro Vale, José Luís Neto, Mafalda Santos, Manuel Botelho, Miguel Palma, Nelson Crespo, Paulo Catrica, Paulo Mendes, Pedro Amaral, Pedro Valdez Cardoso, Rui Moreira, Rui Toscano e Susana Mendes Silva - juntam-se numa exposição que pensar o que significa ser português hoje.

Apresentar a arte portuguesa contemporânea na Eslováquia implica, por si, um exercício de reflexão sobre o contexto local. De que forma poderão os eslovacos relacionar-se com essa arte que à partida é tão distante? Ao pegar no tema da identidade nacional, desejávamos que a ponte entre os dois países fosse criada. Ao ver, sentir, ouvir sobre a história, as tradições e cultura portuguesa, o público eslovaco poderá reflectir sobre a sua própria condição, sobre a sua própria identidade.

Depois de terminar na Eslováquia, a exposição CAFÉ PORTUGAL irá itinerar pelo Fórum Eugénio de Almeida, Évora (10 Outubro a 18 Janeiro 09), Museu Carlos Machado, Ponta Delgada (5 Fevereiro a 29 de Março) e Centro de Artes Visuais, Coimbra (18 Abril a 14 de Junho).

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

( )

Perceber que a conjuntura internacional, favorece os arbustros deste mundo; perceber que, possivelmente a Medvedev e Putin, interessa-lhes mais um espirito republicano; que os ayatolas e restantes artolas de Israel à Siria e todo o médio oriente, preferem o discurso de guerra e a estratégia "we must stay on the offense"; que a familia nuclear norte-americana, possivelmente mais guerreira que a mitica Esparta, aceita o sacrificio dos seus filhos; que o americano médio não mudou muito, daquele que fugiu ao ouvir Welles e a sua Guerra dos Mundos; e tanto mais... a esperança que reside em Barack Obama, não passará disso mesmo. Obama não vai ganhar porque não interessa ao resto do mundo que ele ganhe. Obama não vai entrar no discurso do medo, não tem solução para contrariar o curso da história.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Chegado...


... de férias, Encontro(s), Campo de Férias, Curso e Exercícios Espirituais...


Mas, com Etty Hillesum no pensamento:

Sobre as coisas derradeiras e sérias desta vida só se deve falar realmente quando as palavras brotam de ti tão simples e naturais como se fossem água de uma fonte.

Como tal, muito há a falar, mas seria para conversas mais pessoais...

No entanto, deixo um dia do Diário de Etty que me acompanha em leitura, nestes dias:




Sábado à noite [20 de Junho de 1942], meia-noite e meia.


A fim de humilhar são necessários dois. Aquele que humilha, e aquele que se quer humilhar e sobretudo: que se deixa humilhar. Faltando a última condição: a parte passiva é imune a qualquer humilhação, então as humilhações evaporam-se no ar. O que resta são apenas medidas complicadas que intervêm na vida diária, mas nada de humilhações ou repressões que oprimem a alma. Deve educar-se os judeus para isso. Esta manhã passei de bicicleta pelo Stadionkade e desfrutei do vasto céu ali nos limites da cidade e inspirei o ar fresco e não racionado. E tabuletas por toda a parte, que impediam os judeus o livre acesso aos caminhos e ao campo aberto. Mas sobre aquele pedaço de caminho, que permanece nosso, também existe o céu total. Não nos podem fazer nada, não nos podem fazer realmente nada. Podem tornar-nos as coisas algo complicadas, podem roubar-nos alguns bens materiais, alguma aparente liberdade de movimentos, mas somos nós que comentemos o maior roubo a nós próprios, roubamo-nos as nossas melhores forças através da nossa mentalidade errada. Através de nos sentirmos perseguidos, humilhados e oprimidos. Através do nosso ódio. Através de fanfarronice que esconde o medo. Bem podemos às vezes sentir-nos tristes e abatidos por causa daquilo que nos fazem, isso é humano e compreensível. Porém: o maior roubo que nos é feito somos nós mesmos que o fazemos. Eu acho a vida bela e sinto-me livre. Os céus dentro de mim são tão vastos como os que estão por cima de mim. Creio em Deus e creio na humanidade, e aos poucos vou-me atrevendo a dizê-lo sem falsa vergonha. A vida é difícil, mas isso não faz mal. Uma pessoa deve começar a levar-se a sério e o resto segue por si mesmo. E “trabalhar a própria personalidade” não é certamente um individualismo doentio. E uma paz só pode ser verdadeiramente uma paz mais tarde, depois de cada indivíduo criar paz dentro de si e banir o ódio contra o seu semelhante, seja ele de que raça ou povo for, e o vença e o mude em algo que deixe de ser ódio, talvez até em amor ao fim de um tempo, ou será isto pedir demasiado? Contudo é a única solução.
E assim podia eu continuar, páginas e páginas seguidas. Também posso parar. Aquele pedacinho de eternidade que uma pessoa transporta consigo tanto pode ser tratado conclusivamente numa palavra, ou em dez tomos grossos de um tratado. Sou uma pessoa feliz e louvo esta vida, sim, sim, no ano da Graça de Nosso Senhor, continua a ser de Nosso Senhor, de 1942, que ano da guerra?

Quando uma capa vale mais que mil artigos

Público, edição de 3 de Setembro.

Poderá haver melhor associação entre uma manchete e uma fotografia? Dificil!

Galeria de Dispensáveis

Sigamos o cherne, minha Amiga !
Desçamos ao fundo do desejo
Atrás de muito mais que a fantasia
E aceitemos, até, do cherne um beijo,
Senão já com amor, com alegria...

Em cada um de nós circula o cherne,
Quase sempre mentido e olvidado.
Em água silenciosa do passado
Circula o cherne: traído Peixe recalcado...

Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
Já morto, boiar ao lume de água,
Nos olhos raros de água,
Quando, mentido o cherne a vida inteira,
Não somos mais que solidão e mágoa...
Alexandre O´Neill
Inspiração depois de ver o filme
«O Mundo do Silêncio» de Jacques-Yves Costeau

The man we need

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Se isto Quer um Homem?


"We live in a dangerous world," Bush said, "And we need a president who understands the lessons of Sept. 11, 2001: that to protect America, we must stay on the offense, stop attacks before they happen, and not wait to be hit again. The man we need is John McCain."
Não podia estar mais em acordo com este nosso amigo. Ah granda Bush, o mundo precisa de ti e de McCain claro. Nada é suficientemente mau, para descrever estes rapazes. Este que discursa, os que o ouvem e aplaudem, e no resto do mundo, os que o seguem. Todos devem ter tido uma infância de merda!

terça-feira, 2 de setembro de 2008


A propósito do mafarrico - agora sabemos, pertence à casa do benfica de gaia lolololo - peguei no afamado Correio da Manhã. Acho que não o abria, desde que nos tempos de escola, distribuiam posters para afixar nas paredes de oficinas automóveis, enfim... Li a notícia sobre o mafarrico. Palavras para quê, é a fotografia do jornalismo em Portugal.



Diziam qualquer coisa como "Carlos Santos continua a não dizer onde mora nem mesmo quando lhe tocamos à porta na rua - Nome da Rua em Gaia - afirmou ali habitar".



É extraordinário. Enfim, o homem ainda sobe a figurão do Benfica, e as suas reliquias figurarão na capela da Luz, ao lado da luva de Semedo, das orelhas de Vieira, dos tremoços de Eusébio, da... triste história de vida!
Em miúdos (rs) faziamos planos para comprar um chalet e por lá nos continuarmos a encontrar, com mulheres e filhos. Depois fomos crescendo e a Ericeira pareceu entrar em crise tiroidal, a urbanização desmesurada, do Lisandro a Ribamar, trouxe desencanto e afastou-nos da vila. Mas lá voltamos, todos os anos, à rua de baixo, e tentamos que seja a mesma coisa, mas não é. Nem nós casámos sequer ou tivemos varões. Até ontem. Ter por lá um poiso. Evitar, nas alturas de maior enchente. Aparecer, nos tempos mortos. Eram 6am e estava a berrar "vamos surfar". Chegar a Ribeira com o mar vazio, antes de desembarcar no office em lx, não é para todos. No caminho, ainda se falou em Tailândias, Georgias e em bombas no país de nuestros hermanos, consideramo-nos uns sortudos do melhor, em Portugal continua a não passar-se nada! E o Porto aqui tão perto.

Música do dia


Dia 1 - Polónia

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Benfica - Porto (5)

A homenagem a Nélson Évora e Vanessa Fernandes, e depois aos outros atletas olimpicos do SLB, com todo o estádio em uníssuno, dos mafarricos aos dragões, a aplaudir. Fantástico de ver.
Foi um belo jogo, emotivo até ao fim, a espaços mal jogado.

Benfica - Porto (0)

Houve um empate justo. O Benfica jogou bem, se podemos dizer que uma equipa joga bem sem conseguir furar a linha mais perigosa da outra equipa, causando verdadeiras situações de perigo.

O Porto jogou bem, atacou, criou situações, e encostou à box quando estava em vantagem, numa noite desinspirada para Lisandro (não marcou mas defendeu...), Lucho (falhou uma série de passes) e a bala Rodriguez.

Incrível é, a política de contratações do SLB. A ordem é atacar! A defesa, vai ser das piores do campeonato, ainda insistindo em pôr Katsu fora do seu meio natural (o grego foi a figura do clássico... fez penalti sobre Lucho e acabou expulso na II parte).

O SLB chegou ao fim, apresentando uma imagem absolutamente desoladora. Aimar saí com lesão muscular. Leo idem. Esgotadas as substituições, Yebda pede socorro ao banco, Reyes vai atrás, Di Maria cai esgotado antes dos 90m, Carlos Martins arrasta-se pelo campo... alguém lhes diga que um jogo tem 90m e só podem fazer 3 substituições.

Benfica - Porto (-1)

(1) Um adepto enfurecido, com barba e corninhos de mafarrico, conseguiu furar a segurança, chegar ao fiscal de linha e agredi-lo. O Benfica no limite pode ser despromovido. A ver o que acontece...
(2) Na televisão as imagens foram claras, a polícia de choque, dava cacetadas violentas a um sexagenário mafarrico. O homem antes respondia à paulada. Num momento em que a segurança é manchete, as forças especiais aparecerem à cacetada a um sexagenário, é triste... e a oposição, não pede a demissão do ministro?
(3) O voo da águia foi interrompido pela explosão de petardos.

Dedicado à Ursa do Alaska






















505

Arctic Monkeys
Num momento em que McCain escolhe, a pouco verde governadora do Alaska, para vice. No século XXI, ainda se procura justificar atropelos ao ambiente, ao planeta, às outras espécies, com a sustentabilidade da economia. Esta é a governadora que recusou o estatuto de espécie protegida ao Urso Branco. Ela pertence a uma espécie a abater. Faz bem ler a entrevista que se segue. Os argumentos chateiam pela repetição, a senhora põe em causa, descredibiliza, todas as poucas medidas existente de salvaguarda, em sua substituição, manda avançar a prospecção petrolifera. É o mundo muitíssimo bem entregue!
Estes gajos, só podem ter nascido, com uma clara incapacidade de abosorver o que é justo e belo. A espécie a que pertencem, ainda terá de evoluir bastante até que chegue ao grau aceitável de altruismo.
"Alaska Governor Sarah Palin has ignored research showing that polar bear populations are declining in the quest to plumb new sources of energy, according to scientists, and environmental groups who fought to put the bears on the endangered species list."
A música é uma maravilha. Para ouvir antes e depois, atenua as dores de estomago.

Não percebo o motivo da crítica

Alguns comentadores da nossa praça têm vindo criticar Manuela Ferreira Leite, presidente do PSD, mas pergunto que critica é possível fazer a alguém que se mantém em silêncio desde que foi eleita presidente do PSD? Tirando a do silêncio mais nenhuma se pode fazer…

Mas a que se deve tão grande e profundo silêncio, será estratégia, será acordo, é nova forma de fazer política ou simplesmente não sabe que dizer?

Timeless words


"Every opportunity is taken to discourage real art and real artists. Only the weak and the false get sponsored. We need a clearly defined separation. The state has no right to act like a patron of the arts when its had-outs are paltry, nor does it have the right to dictate what gets exhibited
and under what terms. Its only duty is to act as intermediary and commercial factor; otherwise it is to leave all matters concerning artistic iniciatives completely to the artists. The civil servant has no business in the art schools..."

Gustav Klimt, 1905