sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Censuras e afins...


["stop killing people" de Nuno Moreira, In: Olhares.com]

A propósito do Ponto de Ordem, comentários ao mesmo e seguintes posts sobre o assunto, fico com a pergunta que me tem acompanhado o pensamento a ressaltar ainda mais: O que se passa?

Sim, o que é que se passa com a sociedade? Com o ser humano? Podem ser questões existenciais desde os primórdios, mas que hoje se acentuam de forma cada vez mais evidente. Será que já não se distingue o insulto de uma crítica? E não se percebe a importância da eliminação de insultos? Será que em nome da liberdade (?) posso dizer, ou até mesmo fazer, o que quero e os outros têm de aceitar? Sim, porque se não aceitam estão a censurar…

Eu peço que me critiquem, não sou o detentor da verdade nem nada que se pareça, mas não me anulem enquanto pessoa. São situações completamente diferentes. Andarmos por aí a rotular seja quem for é algo que me faz bastante confusão. E sim, CENSURO rótulos, CENSURO o que anula pessoas… E de todo que não sou totalitarista. De facto, isto mexe comigo. Porque, em nome da suposta liberdade, oprime-se… Que estranho! Daí questionar o que se passa? A superficialidade atroz com que se vive nos nossos dias é algo que me deixa bastante a pensar, levando a que por tudo e por nada se tenha uma opinião. Algo que obviamente não me parece mal, mas depois lê-se a opinião e, hmmm, o que é que acrescentou para melhorar? Eu também já mandei as minhas “larachas”, mas o sentido da escuta tem-me ensinado a ter atenção aos juízos… Destruir por destruir não leva a lado nenhum…

Enfim, quem não concordar sinta-se à vontade para criticar, mas por favor fundamente, só assim posso perceber onde falhei… E eu, que não sou orgulhoso, até agradeço…




1 comentário:

  1. Dizia aquele homem de imenso saber, que dava pelo nome de Agostinho da Silva, que, para se sair da mediocridade, só ha uma possibilidade: usar a imaginação!
    Toiiim!
    e explicava: É preciso usar a imaginação e ousar usar a imaginação, mesmo que isso possa espantar gente, mesmo que os outros possam achar estranho, porque, a empresa mais difícil é fazer alguma coisa que os outros achem estranho. A gente precisa de ser muito resistente, não quer dizer heroico, porque heróico dava assim uma aura, mas ser de estrutura que leve a ir aguentando enquanto pode e teimando em fazer uma cois que ele acha que responde a mais esse chamamento de imaginação e de ousar atacar o impossível.
    Hmmm?
    Belo tema para meditação neste final de semana...

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