[Secção coisas de nada] Na busca de fotografias, encontrei esta. Já tem uns anos. Chamei-lhe, em piada, “auto-retrato-fragmentado”. Com o passar do tempo, também através da experiência da pequenez do conhecimento do meu, nosso, lugar mais concreto, dou-me conta de que também somos muitas fragmentações do sentir e pensar. O exigente caminho da humildade é mesmo ir ajustando a coerência da aprendizagem dos direitos e deveres. Há a tentação de nos acharmos isolados na existência. Mas, não, precisaremos sempre dos outros, no respeito e cuidado, que nos desafiam a esse lugar concreto. Os fragmentos ligam-se, em pontes, quando nos libertamos da necessidade de nos completar e nos abraçarmos à responsabilidade de nos complementar. Aí, também encontraremos humanidade.
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