Michael Drost-Hansen
[Secção pensamentos soltos] Das coisas interessantes da vida é aceitar duas coisas: a força da fragilidade e a fragilidade da força. Para que tal aconteça, há que viver na serena escuta de quem se é, de modo a, de forma ajustada, por exemplo, saber aceitar ou ignorar a crítica, tanto positiva como negativa. Ao reconhecer os meus pontos mais frágeis, apercebo-me do quanto podem ser motivo de crescimento da compreensão em relação ao outro. A compaixão torna-se a partilha dos mesmos sentimentos, até mesmo vivência, do outro, levando ao atenuar do julgamento e aumento do silêncio que escuta activamente as dores dando-lhes conforto. Por outro lado, quem, seja por que motivo for, rebaixa alguém a partir da arrogância, além de estar fechado para a sua própria fragilidade e dores ignoradas, torna-se amargo e doentio. Em zonas de muito ruído de opiniões, faz falta o silenciar-se e sentir as dores e feridas a serem curadas… e nesse respeito por si, amar verdadeiramente o próximo. Ah, a exigência de vida!
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