sábado, 26 de janeiro de 2013

"Europa ou o Caos": um grito de humanidade




AFP

(Versión en español en los comentarios)

No princípio, o Espírito de Deus pairava sobre as águas rodeadas de caos e confusão dando-lhes ordem. Ordenar significa dar o lugar a que se pertence, pondo em relação com o Criador. Tudo através da palavra plena de bondade e reconhecendo a mesma bondade na criação. 

O manifesto “Europa ou o caos”, escrito com palavras fortes, densas, carregadas de História e sabedoria (link para versão completa em espanhol), é assinado por quem não quer ver o fim de uma realidade surgida pelo esforço de muitos. Não querendo o fim, têm o desejo de alimentar a esperança no futuro das gerações que estão para chegar.

A partir do reconhecimento e gratidão das dádivas das grandes cidades e grandes nomes que compuseram a Cultura e História europeias, este manifesto revela o grito da vergonha política e da nova ditadura da economia, onde milhares de pessoas sofrem cada vez mais. A integridade política é fortemente desejada e necessária. Por um lado, a união pelo respeito, por outro, que quem se diz responsável por um país ou nação seja íntegro nos seus valores humanos. A responsabilidade implica dar a vida, não absorvê-la de outros. Isso é despotismo, como em muito foi visto ao longo da História. 

Um país é composto de rostos, não de peças de uma engrenagem ao serviço de alguns. Um país não corresponde a cifras, essas deveriam apenas ser o justo fruto do trabalho digno a que todos têm direito. Um país deveria lutar pelo que de melhor tem, não como um orgulho “patriocentrado”, senão como possibilidade de partilhar esse melhor com quem não o tem. Para isso, é importante a educação que desenvolva pessoas que, depois de uma formação alicerçada em valores do respeito e conhecimentos humano e científico, sejam livres no pensar, rezar e viver... e não ignorantes que se refugiam em formatações de ideologias políticas e económicas. 

No encontro de países, em comunidade, onde a união não significa uniformismo, mas diálogo e partilha, a diferença deve ser tomada como riqueza e não como inimigo a abater; a fragilidade ou os erros olhados com compaixão e não possibilidade de eliminação, como se quem condenasse fosse perfeito; e o fraco e oprimido protegidos sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 

A palavra continuou a manifestar-se na História até encarnar naquele que ensinou que o verdadeiro poder está em servir.

Definitivamente: Europa e Humanidade.

1 comentário:

  1. “Europa o el caos”: un grito de la humanidad

    En el principio, el Espíritu de Dios aleteaba sobre las aguas rodeadas de caos y confusión dándoles orden. Ordenar significa dar el lugar a que pertenece, poniendo en relación con el Creador. Todo a través de la palabra plena de bondad y reconociendo la misma bondad en la creación.

    El manifiesto “Europa o el caos”, escrito con palabras fuertes, densas, cargadas de Historia y sabiduría, es firmado por quien no quiere ver el fin de una realidad surgida por el esfuerzo de muchos. No queriendo el fin, tienen el deseo de alimentar la esperanza en el futuro de generaciones que están para llegar.

    A partir del reconocimiento y gratitud de las dádivas de grandes ciudades y grandes nombres que han compuesto la Cultura e Historia Europeas, este manifiesto revela el grito de la vergüenza política y de la nueva dictadura de la economía, donde miles de personas sufren cada vez más. La integridad política es fuertemente deseada y necesaria. Por un lado, la unión por el respeto, por otro, que quien se dice responsable por un país o nación sea integro en sus valores humanos. La responsabilidad implica dar la vida, no absorberla de otros. Eso es despotismo, como en mucho ha sido visto al largo de la Historia.

    Un país es compuesto de rostros, no de piezas de un engranaje al servicio de algunos. Un país no corresponde a cifras, esas deberían ser el justo fruto del trabajo digno a que todos tienen derecho. Un país debería luchas por lo que mejor tiene, no como un orgullo “patriocentrado”, sino como posibilidad de compartir ese mejor com quienes no lo tiene. Para eso, es importante la educación que desarrolle personas que, después de una formación fundamentada en valores del respeto y conocimientos humano y científico, sean libres no pensar, rezar y vivir... y no ignorantes que se refugian en formas de ideologías políticas y económicas.

    En el encuentro de países, en comunidad, donde la unión no significa uniformidad, sino diálogo y compartir, la diferencia debe ser tomada como riqueza y no como enemigo a abatir; la fragilidad o los errores mirados con compasión y no posibilidad de eliminación, como si quienes condena fuera perfecto; el flaco y oprimido protegidos sin distinción de cualquier especie, sea de raza, color, sexo, idioma, religión, opinión pública o de otra naturaleza, origen nacional o social, riqueza, nacimiento, o cualquier otra condición.

    La palabra continuó a manifestarse en la Historia hasta encarnar en aquel que enseñó que el verdadero poder está en servir.

    Definitivamente: Europa y Humanidad.

    ResponderEliminar