quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Lendo os outros...

Gostar mesmo da América

Sou aquilo que se pode chamar um americanófilo. Gosto, sinceramente, dos Estados Unidos. Não acho a América o Paraíso na Terra, mas acho a América uma das obras mais bem conseguidas dos homens. Gosto da crença no valor do esforço e da recompensa do mérito; admiro a convicção na responsabilidade individual, tão evidente na dimensão social de muitas das fortunas americana como na disponibilidade para agir por si sem esperar pelo Estado; gostava de ver do lado de cá do Atlântico uma admiração vagamente próxima pelo empreendedorismo e pela capacidade de risco; agradeço as três vezes, no último século, em que salvaram a Europa de si própria (na Iª e na IIª Guerras Mundiais e na Guerra Fria); admiro a produção intelectual e cultural, que vai muito para lá do pouco que alguns vêm ou lêem; gosto da paciência com que muitos aturam a arrogância intelectual dos europeus.
A América que tornou possível este resultado é a América das oportunidades, da iniciativa, da Liberdade. Eu vou gostar menos desta administração do que gostaria de uma administração McCain, mas não vou gostar menos da América. Isso distingue-me de muitos obamistas de cá.
Henrique Burnay in 31 da Armada

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