Inserido na sua temporada de música de 2007, a Fundação Calouste Gulbenkian,no próximo dia 8 de Dezembro, vai receber um concerto, por certo inesquecível, com um dos maiores -para mim o maior -contratenores da actualidade, Andreas Scholl. Acompanhado pela Accademia Bizantina,dirigida por Ottavio Dantone, vai interpretar cantatas do período italiano de Häendel (1706-1710), um nome grande do barroco, autor que produziu inúmeras peças para canto em que se destacam as cantatas e as óperas, cujas áreas pela sua extrema beleza melódica são interpretadas obrigatoriamente pelos cantores que se dedicam a esse período musical, de que destaco uma apenas, porventura das mais conhecidas e cantadas -Ombra mai Fu, da ópera Xerxes.
Andreas Scholl, dono de uma voz cristalina, em que o recurso ao falsete parece não existir,com uma coloratura única, é um cantor que se tem vindo a impor cada vez mais e que, em Portugal, tem dado vários recitais, sempre poucos, para o desejo dos melómanos, que são muitos. O do dia 8 está esgotado há muito. Como seria de esperar. Quando voltará?
Um outro nome que vai crescendo entre os contratenores e cuja discografia pouco aparece por cá, é o de Philippe Jaroussky(França,1987) que alguns privilegiados ouviram na última Festa da Música de saudosa memória (quando o orçamento do MC não servia só para a Fundação Berardo e as sobras do Hermitage), que acabou de lançar um soberbo disco em Paris, The Story of a Castrato - Carestini, que é já um êxito de vendas. Voltaremos a ouvi-lo nas salas portuguesas?
Lá nos encontraremos João!
ResponderEliminarAbraços
p
Eu vou!
ResponderEliminar=)
Eu fui à Gulbenkian e adorei! E vou hoje à Casa da Música ;) Ouvir Scholl é sempre um prazer!
ResponderEliminarSaudações, Moura Aveirense