Os astros começam a alinhar-se para a grande noite de Rufus Wainwright no coliseu de lx. Não é fácil gostar dele, eu mesmo já o deixei passar duas vezes por lx meio indiferente. Chegavam-me ecos depois acerca de uma suposta loucura em palco, na forma estranha como se apresneta vestido, meio andrógino meio diva. A música que canta está fora dos cânones actuais, é sinfónica, cinematográfica, pop, electrónica, melódica, swing e foxtrot, é muito para lá do intemporal. Numa época de rotulagem, o homem é magnifico e fora de estilo. Leonard Cohen, Devendra, Antony estão entre os seus seguidores, e não é à toa, Rufus encerra em si mesmo uma época perdida. Na história da música (foi buscar a Judy a Oz) e em nós mesmos. Quando canta o amor, a despedida, a desilusão, é por lá que pairamos, num mundo de certa forma perdido. Quanto a mim, curto cantá-lo, no máximo volume, versos como cool this body now e em especial esta música, Slideshow.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Seguidores?!?!
ResponderEliminarCohen, Devendra e Antony?!?!
Ahahahahahahha