Haverá mesmo um excesso de autoridade ou uma autoridade excessiva que conduz ao abuso?
Relativamente ao médico no posto de saúde, ao professor ou ao blogger processado, os funcionários públicos instigados a cumprirem regras, o novo sistema de avaliação de carreira, ..., sejamos razoáveis, será que pode-se fazer e dizer o que se quiser, em nome da liberdade de expressão ou da continuidade de más práticas?
Ou, será da génese do povo português, tão pouco habituado a perfis como o de Sócrates, a conjurar para mandar o homem passear e voltar a ter lideres de um tipo mais frouxo e que nos deixam fazer o que queremos?
Não nos enganemos, toda a gente já esperava um perfil do tipo do Cavaco, bastante mais anglo-saxónico do que latino e, limitativo do espaço de liberdade que ocupamos, talvez não estivessemos era preparados para o receber.
O português, como o seu antepassado lusitano, tem uma dificuldade enorme em acatar ordens, menos do que aceitar um chefe é, seguir religiosamente o que este tem para dizer. Há este carácter de combater, tudo o que lhe venha perturbar a pretensa, tranquilidade mundana de nada fazer.
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