Eu que não sei quase nada do mar
Descobri que não sei nada de mim

Atenágoras


Deixe lá, Pedro, um dia os aviões vão ter cores muito divertidas e um ar amigável e vai ser um prazer levantar voo! Até lá, olhe a beleza do colchão de nuvens, do pôr do sol laranjão, das cidades de brincar que até parecem tão arrumadinhas vistas lá de cima... E traga muito que contar, como a Nau Catrineta, fale-nos dessa cidade fabulosa e nós cá estamos à espera de o ver de volta cheio de entusiasmo e vontade de voltar a enfrentar o Atlântico! Boa viagem Pedro!
Nasceu na Bélgica a 22 de maio de 1907, de seu nome Georges Rémi mas, para a multidão de crianças e dos que ele ajudou a continuar crianças através das aventuras do Tintim, era Hergé.
Teresa Salgueiro mostrou uma vez mais que está cada vez melhor. No recém inaugurado Teatro Municipal João da Mota voltou a apresentar o concerto "La Serena" que faz em conjunto com o Lusitânia Ensemble de Jorge Varrecoso. Ouvir as músicas de que gostamos mais na maior voz de Portugal é um privilégio!
Vim agora mesmo do Estoril Open e cheguei à conclusão de que há quatro tipos de pessoas que frequentam aquele sitio.
- Primeiro, aqueles que nunca foram e que olham para tudo com olhar de novidade. Sem saber muito bem por e para onde ir, com medo e receio de fazer má figura, estão desejosos de ver e ser vistos e de, por engano, serem considerados VIP’s. O simples acto de cumprimentar alguém é já um sinal de que são gente, são conhecidos e conhecem, ou seja, obtêm reconhecimento social.
- Segundo, os que já foram. Têm acesso à tenda VIP e vão lá ter com os amigos e beber uns copos.
- Terceiro, os que apenas vão para sacar os brindes dos inúmeros stands que existem por lá. É vê-los de sacos cheios de bolas, autocolantes, pulseiras. Tudo o que existe para dar eles trazem para casa, mesmo que não tenham interesse nas coisas e não lhes dêem qualquer utilidade.
- Quarto, por último, há aqueles que vão apenas porque gostam de ténis. São a classe diminuta.
É estranha a multidão que se desloca ao Estoril Open. Para fazer social ou beber copos há sítios igualmente interessantes, menos distantes e com menos pó. Por isso sobra-nos a verdadeira razão: assistir a boas partidas de ténis. Mas isso é reservado apenas a quem gosta.

