
Considero mais grave a distância entre pais e filhos nos países Anglo-saxónicos e de alguma Europa à Ileteracia da outra Velha Europa. Talvez seja preocupação de alguém demasiado sensível a estas questões e ainda, nascido num país latino, católico e que põe a Família ao lado do Futebol. Contudo considero a Ileteracia algo bem mais fácil de vencer do que barreiras emocionais cuja génese reside na própria sociedade. A distância entre progenitores e crias pode trazer largos benefícios ao individuo enquanto ser (uno e indivisível) cuja aprendizagem das leis de sobrevivência da selva urbana é mais eficaz, mas no longo prazo, gera redutos egoístas e solitários, num animal que se quer social, a consequência é nefasta. Portugal sofre economicamente por ter este "feitio" familiar e de grupo, mas é mais feliz emocionalmente, isto é, se o deixarem ser. Temos é de parar de enfiar a cabeça na areia, à espera que o problema passe...
Sem comentários:
Enviar um comentário