Faz-me confusão a festa que as pessoas fazem com a chegada da Feira do Livro. Como se a Feira fosse local de venda de produtos sazonais.
Eu compro livros o ano inteiro. E quando não compro vejo-os. Nas livrarias. Em Lisboa e em todo o país. Não há nada na Feira do Livro que não haja nas livrarias. (Ok, talvez haja mais gente e barracas de churros e farturas.)
Eu compro livros o ano inteiro. E quando não compro vejo-os. Nas livrarias. Em Lisboa e em todo o país. Não há nada na Feira do Livro que não haja nas livrarias. (Ok, talvez haja mais gente e barracas de churros e farturas.)
Chamem-me parvo, ou bruto, que eu até deixo, mas francamente não percebo a excitação. Ir à Feira do Livro até é engraçado, mas não substitui o prazer de entrar numa livraria, com paredes forradas de estantes (posso sugerir a Bertrand do Chiado?). Não passa uma semana que eu não entre numa livraria. Faz-me falta. Dá-me gozo.
Não sei porquê mas tenhoa remota ideia de que quem vai à Feira do Livro não tem hábitos de leitura enraizados.
Em relação à Feira do Livro, o espaço é bonito, as noites têm estado agradáveis mas eu, não tendo pretensões intelectuais de espécie alguma, não gosto de ver barracas com livros empilhados, ao lado de barracas com farturas acabadas de fritar.
P.S. - dito isto, ontem fui à Feira e comprei mais uns livros. Mas resisti às farturas...
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