[Secção coisas de nada] Ofereceram-me esta folha, com tanta delicadeza e carinho “se colocares a meio de um livro mais pesado mantém as cores”, que deixou de ser mais uma folha para passar a ter a densidade de pensamento, partilha, presente e presença, amizade e muito mais características novas. Nós, seres humanos, temos esta capacidade de tornar o banal em algo profundamente especial; a simplicidade em algo cheio de significado. Por outras palavras, a riqueza do simbólico que transforma o gesto e o objecto em parcela de plenitude. Quando penso na passagem em que Jesus nos convida a ser como crianças, também me vem ao coração a plenitude que lhes acontece no pequeno. Do nada, caída no chão, uma folha torna-se pedaço de eternidade e lugar de contemplação da amizade e do sentido da vida com significado nas relações desde as pequenas coisas.
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