[Secção pensamentos soltos a 13 de Maio] Maria baralhou a história da humanidade com o seu sim. Crentes ou descrentes, no melhor e no menos simpático no entendimento do religioso, somos embebidos por esse acontecimento. Nisto, acredite-se ou não nas aparições de Fátima, é inegável que estes dias 13, de Maio a Outubro, têm algo de mistério (entenda-se, de muito a pensar, a descobrir). Milhões de pessoas, das mais variadas condições, peregrinaram até Fátima. Por isso, fico sempre incomodado com as críticas fáceis, simplistas, a Fátima. Quem não foi, convido a ir, despojado de preconceitos, e viva a experiência. Depois, em honestidade de coração, em bom diálogo, falamos.
Ver o Santuário vazio de pessoas, mas cheio de presença pelas milhares de orações por Portugal e muitas partes do mundo, causa impacto. Fui lendo o desejo de muitos a quererem lá estar, como fazendo parte da sua existência de fé. Também li o desabafo de D. António Marto pela agressividade de palavras recebidas pela sua decisão em ser assim: peregrinação interior. Enquanto rezava vendo as imagens do Santuário, sabendo disto, fiquei a pensar que é mesmo necessária uma peregrinação interior em cada coração. O sim de Maria foi resultado do despojamento de si mesma, deixando o que era, para começar algo novo. É certo que se manteve muito das tradições, mas a mudança era evidente. E este hoje? Este 13 de Maio com o rasgo de peregrinação que permita a transformação de coração, não será um sim novo a dar ao mundo? De que serve ansiar por missas, por peregrinações, se se continua fechado numa bolha espiritualista a desconsiderar tudo o que vivemos?
Todos os tempos são de Deus. Estes, que atravessamos, são também de cada um de nós. Acender uma vela, rezar o terço, caminhar interiormente, é muito mais do que se imagina nos dias de hoje. Se vividas em consciência de que Deus quer fazer de cada coração um Santuário de Paz e de Encontro, pondo de lado comparações políticas, sociais e religiosas, a luz, a oração e a conversão, na sua simplicidade, ajudam a actualizar o sim de Maria, contribuindo para um mundo renovado pela colaboração, onde todas as luzes juntas formarão a grande luz da humanidade.
Ver o Santuário vazio de pessoas, mas cheio de presença pelas milhares de orações por Portugal e muitas partes do mundo, causa impacto. Fui lendo o desejo de muitos a quererem lá estar, como fazendo parte da sua existência de fé. Também li o desabafo de D. António Marto pela agressividade de palavras recebidas pela sua decisão em ser assim: peregrinação interior. Enquanto rezava vendo as imagens do Santuário, sabendo disto, fiquei a pensar que é mesmo necessária uma peregrinação interior em cada coração. O sim de Maria foi resultado do despojamento de si mesma, deixando o que era, para começar algo novo. É certo que se manteve muito das tradições, mas a mudança era evidente. E este hoje? Este 13 de Maio com o rasgo de peregrinação que permita a transformação de coração, não será um sim novo a dar ao mundo? De que serve ansiar por missas, por peregrinações, se se continua fechado numa bolha espiritualista a desconsiderar tudo o que vivemos?
Todos os tempos são de Deus. Estes, que atravessamos, são também de cada um de nós. Acender uma vela, rezar o terço, caminhar interiormente, é muito mais do que se imagina nos dias de hoje. Se vividas em consciência de que Deus quer fazer de cada coração um Santuário de Paz e de Encontro, pondo de lado comparações políticas, sociais e religiosas, a luz, a oração e a conversão, na sua simplicidade, ajudam a actualizar o sim de Maria, contribuindo para um mundo renovado pela colaboração, onde todas as luzes juntas formarão a grande luz da humanidade.
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