domingo, 31 de julho de 2016

Em dia de Sto. Inácio de Loiola




Ser jesuíta significa muito. Ao longo destes anos, tenho ouvido o "ah, é jesuíta" como elogio, piada, comentário com algum desdém, acompanhado de perguntas de curiosidade, espanto ou louvor. Talvez por tentarmos viver a indiferença inaciana, acabamos por marcar alguma diferença no modo de ver e estar no mundo. Caracteriza-nos os Exercícios Espirituais que Inácio de Loiola, Santo que hoje celebramos, nos deixou como caminho de encontro com Deus. Ele mesmo viveu este encontro de forma tão intensa, que se apercebeu como poucos da força, subtileza, riqueza, desmontagem, intensidade do mistério da encarnação em Jesus Cristo. Mostrou-nos como a nossa história é chamada a ser lugar de memória agradecida, onde em conversão tudo pode ganhar sentido de crescimento e liberdade, de modo a viver a vontade de Deus no maior amor e serviço. Também por aí o arriscar, nesse cruzar fronteiras de dúvidas, questões, humanidade, podendo passar por caminhos aparentemente desviantes, na busca de Deus em todas as coisas "na Terra tal como o é no Céu." Um abraço e a oração agradecida por todos os jesuítas por esse mundo fora, em especial por aqueles que nos governam: P. José Frazão, Provincial; P. Adolfo Nicolás, Geral; Francisco, Papa.

sábado, 30 de julho de 2016

SIC Notícias




[Secção Informações] Convidaram-me da SIC Notícias a comentar a visita do Papa à Polónia, integrada nas Jornadas Mundiais da Juventude. Lá estarei, no noticiário das 19h. :) 

terça-feira, 26 de julho de 2016

[...]




Pietro Sorano


Estou a orientar Exercícios Espirituais. Tinha a ideia de escrever um post sobre o dia dos avós. Mas um padre foi assassinado em França. Acrescentam-se mais mortes do género pelo mundo. Apetece-me silenciar. Não quero alimentar ódios. Toda a morte incomoda.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Estreia como pregador




Ontem estreei-me como pregador numa romaria: qual P. António Vieira! ;) O sermão teve como tema a misericórdia. Pelo que sei, a minha voz ressoou pelos megafones da festa: “Poooovo de Areias… neste ano de jubileu temos ouvido várias vezes a palavra misericórdia, quase até à exaustão. Provavelmente, poderá haver quem esteja cansado de a ouvir. Pois bem, passemos do ouvir à escuta: a misericórdia não é para se falar, mas para ser vivida!” A partir daí, foi desenvolver três pontos: misericórdia comigo, misericórdia de Deus, misericórdia com os outros. 

1. … comigo
A minha insistência dos últimos tempos: ir ao encontro do amor-próprio, com as luzes e as sombras da existência. Misericórdia tem “cor” a meio, ou seja, tem coração, que deve ser cada vez mais de carne, eliminando todas as pedras que impeçam o diálogo e reflexão que alia emoção e razão. Tanta gente frustrada, que se fecha na sua miséria. Depois, implode ou explode, causando danos, muito deles terríveis, como se tem visto por esse mundo fora. 

2. … de Deus
Tanta falta há de conhecimento de Deus: estereótipos, banalizações, ídolos, muitos ídolos, escondidos em aparentes “santidades” e espiritualismos. É mais fácil estar diante de um deus que nos pede para cumprir, cumprir e cumprir. Recordando, entre outros textos, as parábolas da misericórdia em Lc 15, muito mais difícil é compreender e deixar-se envolver por Deus que ama e deseja o crescimento e a divinização de cada um de nós, convidando-nos a atravessar tudo o que nos impede de Amar.

3. … com os outros
Amar implica muito. Amar, sabendo que tem que ver com o que já disse anteriormente, implica entrega. Jesus, na parábola do juízo final, diz: vinde benditos de meu Pai, porque me deste de comer, de beber, vestiste-me e visitaste-me quando estava preso ou doente. É isso: dar de mim. De nada serve carregar andores ao calor, se não se ama, não se acolhe, não se respeita a diferença. De nada serve organizar romarias, se a vida se pautar por julgamentos e condenações. De nada serve assumir cargos públicos, se o grande interesse é o próprio bolso e não a vida e o crescimento do povo ou da nação. Até mesmo para mim, enquanto padre, de nada me serve celebrar muitas missas, se vivo a minha vida com superioridade e não como serviço.



“Povo de Areias… a misericórdia é para ser vivida. Sejamos capazes de nos deixar envolver pela força do amor de Deus e tornemo-nos nós mesmos amor, ajudando a que este mundo seja cada vez mais espaço de humanidade e divindade!”

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Transportes



[Secção esclarecimentos] O meu voto de pobreza, que não é de miséria, nem de mau gosto, impede-me de ter empresas. ;)

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Pessoas no mundo




Alexandros Avramidis/Reuters

[Inicialmente publicado na edição de Julho 2016 da Revista da Misericórdia - Santo Tirso]

Pessoas no Mundo
Milhares vivem refugiadas

Facilmente a poesia pode aparecer no quotidiano. A densidade das palavras abrem para sentimentos, recordações, acontecimentos, em frescura primaveril presente nos versos. Como que se se refugiassem entre a subtileza de estrofes que encantam e até cantam. Esse quotidiano até pode estar afastado de outras histórias que nos chegam através de notícias, interpostas por um ecrã ou folha de jornal. Eles lá, nós cá, sem bem saber que dizer, fazer ou pensar. As terras estão longe e eles trazem-nas tão perto. As águas do Mediterrâneo revelam rostos fugidos de confronto, guerra, morte. Novos ares surgem, com muitas perguntas de todos os lados. Quem são? Humanos em busca de vida, com nomes e histórias concretos. No entanto, há um adjectivo que mais os tem acompanhado: refugiados. 

Desde há três anos que acompanho de perto pessoas refugiadas pelos mais diversos motivos, desde a perseguição política, passando pela religiosa, cultural ou sexual, culminando na social, onde a guerra arrasta milhares e milhares em fuga. Durante a minha formação como jesuíta, passei por Paris. Na comunidade onde estive, integrada no projecto Welcome da JRS (serviço jesuíta aos refugiados), viviam connosco pessoas refugiadas. Com o crescer da confiança, partilhavam as suas histórias. Entre os porquês e os modos de fuga, ia sabendo de famílias, umas assassinadas e outras sem qualquer possibilidade de contactar pelo medo de represálias. Uma vez, ao jantar, falava com o M. sobre o dia. Contava-me como pouco a pouco ia aprendendo o francês:

- Às vezes custa, não é? Sobretudo a relação entre a fonética e a escrita.
- Sim, e os temas de estudo. 
- Como assim?
- Temas como “a casa”, por exemplo. Faz pensar a família.
- Tens conseguido falar com alguém da tua família?
- Não sei nada deles há meses. É preferível que eu desapareça para que eles vivam, ou mantenham a vida possível.

Nas conversas, a emoção mostrava que os sentimentos atravessam toda a humanidade. Nas diferenças no modo de expressar, o coração revela que o amor, o desejo de viver, a vontade de abraçar quem nos é querido, brotam da essência do ser humano. O P. Adolfo Nicolás, Padre Geral dos Jesuítas, comentava numa conferência sobre o drama humanitário das pessoas refugiadas: "Temos que aprender com os refugiados. Perderam tudo, mas não a sua humanidade. Talvez sejamos nós que temos de aprender isso mesmo, a ser mais humanos”.

A humanidade tem a tal poesia do sentir. Da poesia até se pode passar à oração. Foi o que me aconteceu depois de ter escutado todo o relato de onde pode ir o mais anti-poético, nesse negrume de maldade humana, tecida em gestos de tortura. Nessa noite, depois da escuta, senti-me um profundo ingrato. Na oração agradeci, agradeci, agradeci e agradeci. Do pormenor do cheiro a amaciador dos lençóis (ridículo, quase), ao facto de estar vivo. Agradeci a fé e o que ela faz comigo e de a vida, ou a conversão, ou sei lá, me ajudar a ser alguém em quem confiar. Agradeci o poder saborear o silêncio sem ter pesadelos. Agradeci o poder fazer uma crítica sem a ameaça da tortura e da morte. Agradeci o não ter medo, nem vergonha, de pedir abraços quando deles preciso.

A relação transforma. A empatia faz com as histórias se entrelacem, alterando o pensar. São rostos que dialogam, modificando a reflexão, nessa empatia em que a dor e a paz são recebidas mutuamente, em mãos que se apertam. Um dos refugiados com quem costumava conversar veio contar-me uma boa novidade: após mais de um ano a tentar ter cartão de cidadania temporária, este finalmente chegou. A partir dali já podia tratar do processo para que a mulher também pudesse vir. Não a vê pessoalmente há mais de três anos. Foi obrigado a fugir do país pela guerra, por ser jornalista e ter denunciado casos de corrupção e abuso de poder. Outro que viveu a tortura de perto… e de longe, ao se ver obrigado a fugir, deixando a família, a terra, sem saber se poderá voltar. Emocionado e com um grande sorriso, depois de contar a novidade, disse: “Paulo, chegou em tempo de Páscoa. Na minha pouca fé, apercebo-me um bocadinho do que é a ressurreição.” Não consegui dizer nada em resposta, para além do forte abraço que partilhámos.

Passado uns tempos comenta: “A minha mulher está quase a chegar!” Os olhos brilhavam com uma ternura impressionante. Havia o tremer de lábios e de palavras em dizê-lo, afinal são mais de três anos de separação forçada. O Poder, em especial político, insiste em fazer mal. “Já preparaste o reencontro?” Respondeu-me: “Nem sei. Passa-me tanto pela cabeça e pelo coração. Vou levar um ramo de flores, como ela gosta. Depois, só queremos ficar abraçados.” Tempo depois, o S. telefona-me e vai lá a casa. Deu-se encontro entre nós. Não vinha sozinho. A mulher acompanhava-o. Depois de grande batalha burocrática, tinha chegado há dois meses. Pouco-a-pouco instalam-se nesse reencontro, ainda com medo com o que se pode passar com os que lá ficam. Mesmo vivendo este fantasma, toda a conversa foi à volta da esperança… e nada forçada, pelo contrário, transparecia no rosto. Que abraço bom demos todos.

Torna-se claro que penso muito na humanidade. Talvez seja das palavras que me acompanha muito frequentemente em léxico. Não a quero gastar com o uso, tornando-a quase banal. Simplesmente quero enaltecer o profundo sentido do que é ser humano, também concebido em cultura que cruza a humanidade condicionando o modo de pensar e de viver. É difícil, para não dizer impossível, alcançar a pura neutralidade. Questões de crenças tocam todos os âmbitos. Ser humano é ser crente. E não vale a pena fugir disto. Os tipos de crenças é que podem variar: do desportivo ao religioso, sem esquecer o político, elas pairam na vida de cada um. Somos cultura, somos crença… e somos relação, que nos ajuda a perceber a riqueza da humanidade na sua diversidade. Pelo que já escrevi, marca-me muito a chegada de tanta gente, como cada um de nós, por mar, atravessando arames farpados, de culturas diferentes. Apenas buscam viver… nem é viver melhor, apenas viver. Ficar-se neutro é impossível, já não o é optar entre o medo ou a confiança na altura de falar no auxílio a todas estas pessoas. Continuo a acreditar que, para além das crenças todas, possa crescer a de um mundo melhor. Para que tal aconteça, passa por acolher, e não expulsar, em especial quem quer, depois de tanto sofrimento, simplesmente viver.
  

E a vida, como se vê, reveste-se de poesia. Tanto fala de amor, de beleza, como também grita pela justiça e misericórdia por aqueles de longe que estão aqui perto. “Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar”, disse-nos Sophia de Mello Breyner. Os rostos deles são os nossos.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Formação sobre Corpo




Teresa lamas Serra


Mais uma formação dada sobre corpo. Desta vez para educadores daqui da escola. Uma primeira parte um pouco mais teórica, também com o filme Baraka para abrir perspectivas. Depois, movimento habitado por cada pessoa. A ideia base era conhecer(-se) em corpo e em relação, saindo do convencional, também com fortes pinceladas sobre fé e teologia. Exercícios simples, promovendo a consciência do corpo que se é, independentemente de como se é. É-se e ponto. Encontrar a limpidez do respirar, que não é tão óbvio como parece, e da posição que recorda a força da dignidade. Para terminar, um diálogo de gestos, pondo de lado julgamentos… despertando gargalhadas. Foi pedido o módulo II.


segunda-feira, 18 de julho de 2016

Questões




José Hernán Cibils

Este fim-de-semana foi muito cheio: dois casamentos abençoados, a Missa Nova de um companheiro, uma festa de finalistas, um baptismo, um jantar de reencontro, onde em tudo houve muito boas conversas. Sinto-me, em muitos momentos, cada vez mais em escuta. Surgem os comentários sobre Igreja, fé, Deus, mundo, mais ou menos típicos, alguns bastante pertinentes, em especial quando há partilha a partir de exemplos pessoais. Aumenta em mim a percepção desta transformação do mundo mais acentuada, provocando ou adensando questões. Partilho algumas. Como me vejo no mundo de hoje, na sociedade concreta? Como me formo e informo para além das redes sociais e de opiniões soltas, nos mais variados temas, em particular nos que não domino? Como relaciono a emoção e a razão nas minhas reflexões? Estou disposto a conhecer-me em profundidade sobre os dons, talentos, qualidades e capacidades, pondo-os a render, tomando consciência da minha importância no mundo? Percebo quais são os momentos em que tenho de diluir a minha opinião ou acção e dá-la ou pôr em prática quando faz realmente sentido? Como vivo o agradecimento na minha vida? As conversas ajudam-me muito nas reflexões seguintes. Continuo em escuta.


sexta-feira, 15 de julho de 2016

Silêncio




Beamie Young

[Secção outros tons] 

Silêncio.
De longe tão perto, os sinos anunciam vidas ceifadas.
Os rostos clamam por paz.


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Inferno | Vida




Konstka Lincola

- Como atravessamos o inferno, P. Paulo? Diga-me?
Foi numa daquelas conversas em que senti as entranhas revolverem. As perguntas surgiram em grito, com muitas lágrimas a acompanhar. Eram muitas as ataduras que envolviam a pessoa, que já acompanho há algum tempo, numa história marcada por rejeição, culpa, violência... tudo num silêncio sufocante.
- Dê-me a mão.
Pusemo-nos de pé.
- A quem e como gostaria de dizer o que conta? Ou, melhor, o que gostaria de fazer a essas pessoas?
Estranhou as perguntas. 
- Obviamente que o vai fazer aqui, em local protegido, com alguém que não vai julgar os gestos ou as palavras, é para ficar neste espaço. O sofrimento está aí a latejar para sair. Todo o corpo fala, preparando-se para libertar pesos antigos. Que dizem essas mãos? Esses pés? 
Emocionei-me ao ver como aos poucos deixava-se falar em corpo da raiva contida. Foram uns largos minutos de luta. Apesar da exaustão, esboçou um tímido sorriso.
- É isto atravessar o inferno?
- Não... Há muito que o atravessava e estava a apoderar-se de si. Já era tempo de começar a sair dele. Não se fique pelo vislumbre da porta. Como sabe, houve muito caminho prévio e ainda há outro tanto a fazer. 
- E Deus?
Apontei para a pintura de Cristo na cruz que tenho no gabinete.
- Deus faz caminho consigo. 
Já à noite, recebo uma mensagem: "P. Paulo, a vida vale a pena!" 
E agradeci.


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Feridas




Will Strathmann


As feridas. Não tanto as de pequenas brincadeiras em aventuras pelos bosques, mas as de alma. Essas têm de ser especialmente curadas com muita atenção, respeito e cuidado. Infelizmente, há tantas, mas tantas, que acabam por ser abafadas no orgulho, medo, vergonha, idealismos, moralismos, e vão minando a própria pessoa, como as relações que vive ou estabelece. São muitas, demasiadas, pessoas feridas em sofrimento, projectando-se em mau-humor, irritabilidade, falta de paciência, intelectualismos, julgamentos, etc. Curar essas feridas de alma é doloroso, não podendo ser feito de qualquer forma. Dar o passo no pedido de ajuda, ou admitir para si mesmo a necessidade desse caminho de cura, em especial da memória, será muito libertador.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Fé... e fim de vencedores e vencidos




Martin Bagg


[Secção pensamento solto sobre a fé nestes dias] Reparo que tem surpreendido a muita gente a fé de Fernando Santos. Ou, pelo menos, a forma natural como fala dela. Destacou-se que agradeceu a sabedoria que Deus lhe dá, devolvendo-Lhe a dádiva de glória. Poder-se-á deduzir que Deus ajudou Portugal a ganhar o Euro. Sempre me fez confusão estes aparentes favoritismos divinos. Deus, não impondo, dá em igual os dons que cada qual, por esse mundo fora, necessita para humanizar a criação. A questão reside na liberdade que temos, nessa disposição de aceitá-los ou não. Quando se chegar a tempos em que todos aceitemos e percebamos a Vida da divindade para cada ser humano, em especial no amor e misericórdia, deixará de haver vencedores e vencidos.

domingo, 10 de julho de 2016

PORTUGAL




Tirei-a em Paris, no dia 10 de Junho e hoje faz sentido republicá-la. Portugal | UNESCO | Celebração

[Secção CELEBRAR] Não ligo muito ao futebol, mas se há coisa que me mexe as entranhas é a injustiça, seja onde for. E foi enervante. No entanto, a verdade, a honra e a justiça ganharam através de nós, portugueses. Com a vitória do Euro em conjunto com as medalhas no atletismo, o dia transforma-se em universalmente português. VIVA Portugal!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Vi-o a rezar.







Passei e vi-o a rezar. Imaginei alguém que, depois de mergulhar às profundezas de si, regressa, observa, deixa-se estar, ao seu ritmo, em escuta de novos tempos. A conversão é um nascer de novo.

domingo, 3 de julho de 2016

N.ª Sra. de Sheshua






No hospital da Madalena, onde Sto. Inácio esteve alojado quando regressou à sua terra no tempo em que estudava em Paris, há uma pequena imagem de N.ª Sra. de Sheshua, vinda da zona de Saigão, que os jesuítas usavam para evangelizar. Ao vê-la, agradeci a diversidade de olhares para a mesma realidade, que tem em conta a cultura local e mostra como a religiosidade conjuga o universal e o particular. Os jesuítas perceberam desde logo a importância da inculturação no anúncio do Evangelho. Teologicamente tem que ver com o Mistério da Encarnação. Deus que se faz próximo, que não impõe, mas a partir do concreto que muda, transforma e altera-se nos tempos e espaços, propõe sempre uma visão de “amar o próximo como a si mesmo”, em jeito de criança de respira e vive alegria nos braços da sua mãe.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Viagens e recordações





Entre viagens, passeios em Madrid, molhas-surpresa com garrafas de água, gritos nas montanhas-russas ("é a loucura, é o delírio") e golos de Portugal, houve uma pequena paragem para uma foto de grupo com grande parte da minha direcção de turma. Apesar da vergonha inicial, tão típica da adolescência, lá os convenci a tirar esta foto maravilhosa. Foi uma despedida em grande, com muito "brio profissional". Entretanto, já estou em Loiola, no País Basco, com outro grupo, em Caravana. É non-stop, esta vida de padre!!! ;)