domingo, 23 de outubro de 2016

Bíblia



Marcos Borga

Ontem estive na apresentação, no Porto, do primeiro volume (os 4 Evangelhos) da tradução da Bíblia dos LXX (a versão grega) por Frederico Lourenço. Por impossibilidade de chegada mais cedo, não consegui ouvir a apresentação do P. Rui Santiago e ouvi apenas a parte final da do P. Anselmo Borges. Os ecos de algumas pessoas que conheço eram muito positivos em relação a ambas as apresentações. O comentário final de Frederico Lourenço já ouvi. Uma das coisas que disse e me ficou a ressoar foi a crise do estudo das línguas antigas, em particular, para a situação, do grego. Aparentemente na actualidade não tem interesse (além da dimensão de política educativa, que tem vido a reduzir currículos nesta matéria, há a triste rápida resposta "não dá emprego"... que surge quando falamos com alunos e muitos pais quando se percebe a vocação para Línguas e Humanidades). Pois, aparentemente. A riqueza dos estudos linguísticos está intimamente ligado ao conhecimento de cultura que contribui para a reflexão do que é isto de ser humano que vive em sociedade. Em relação à tradução, como qualquer obra (ainda mais esta monumental), está sujeita a críticas. Para mim, uma bastante positiva, é a promoção da leitura da Bíblia por muito mais gente. Foi impressionante e, para mim, bonito de ver a imensa quantidade de pessoas com a Bíblia debaixo do braço… sendo mesmo top de vendas. De facto, os caminhos do Senhor são insondáveis. ;)

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