quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Tempo de maternidade e paternidade




Vivek Prakash/Reuters


Um dos temas a abordar nas próximas homilias de casamentos será o do respeito pelo tempo da maternidade e paternidade dos esposos. Nenhuma vida é totalmente pública. Nem deve de ser. Por isso, não se pode saber o que cada qual está a atravessar. No caso da maternidade e paternidade, há que ter muito respeito e cuidado pela forma como se aborda a questão. “Então, já há tanto tempo casados e nada de filhos?”; “Estamos numa de gozar férias prolongadas como marido e mulher, é?”; “Para quando os filhos?”… estas e outras perguntas do género podem ser extremamente dolorosas. A paternidade e a maternidade não deve ser uma obrigação, mas um caminho de decisão ponderada a dois, nessa entrega de amor. Pode acontecer que seja um tema muito delicado, por algum motivo que, para além de quem eles queiram partilhar, ninguém tem de saber. Quando se pensar em perguntar sobre filhos a um casal que ainda não os tem, que se pense, por respeito e educação, duas ou mais vezes se tal faz sentido. E se não souber que outro tema tratar, o cumprimento, seguido de silêncio, tornam-se sempre uma boa opção.

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