segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Encontro, conversão.



Sirsendu Gayen


O encontro connosco mesmos, esse entrar na consciência de si, é um exercício exigente. Tenho-me apercebido disto nestes tempos de muita aprendizagem, acabando por surgir muitas perguntas que me fazem tremer diante do que me é confiado. O exterior pode ser desafiante. No entanto, o grande desafio está no transformar-me, converter-me, ampliando o horizonte do meu sentir e estar. E isto é duro, sobretudo por também implicar perder ou perder-me. Pode-se dizer: a exigência da fé nesse abandono à confiança de Deus, que não está lá, como os ídolos, mas cá, nas entranhas, segredando a força da própria humanidade e divindade. A conversão não é para apenas tornar-me uma pessoa melhor, mas alguém divino com Ele. Para tal, as noites, os silêncios, as ausências de Deus fazem crescer, dando-se caminho de liberdade.

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