Da exposição “PLIURE. Épilogue (La Bibliothèque, l’Univers)”
[Secção outros tons, em coisas do (extra-)quotidiano em Paris] Há palavras que nos caracterizam. Cada qual mantendo a sua importância, ora são básicas, ora mais complexas ou “caras”, como diria a minha avó que não sabendo ler nem escrever fazia sempre aquele sorriso de quem queria aprender mais. Há palavras que se transformam em raciocínio, sentimentos, dúvidas, histórias. Talvez por isso a poesia viva desse mistério silencioso do encontro dessa palavra, dinâmica desde o princípio, que assume carne, deixando-se significar no coração de quem sente para além do imediato. Há palavras que precisam de tempo, outras, mais do que ditas, pedem para ser vividas.
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