sábado, 19 de julho de 2014

Entre o destruído e o novo



Alfredo Henriques


Passei pela Igreja de S. Domingos, ao lado do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa. Para mim é passagem obrigatória quando cá venho. Gosto de recolher-me por lá e sentir-me rodeado pela força de contraste entre o destruído e o novo. Nem é o renovado, é o novo mesmo, nesse choque de que as marcas não se apagam, apenas poderão ser integradas nas mudanças que acontecem. O faustoso foi esmagado pelo fogo, ficando o silêncio das pedras e dos pilares. Não se deixou de celebrar Missa por lá… mesmo com chuvas e ventos. Hoje em dia, esta Igreja rodeada de História faz-me agradecer a simplicidade e alertar para o sentido das coisas… e, mesmo sendo os inícios, estar atento para não desvirtuar a missão que me foi e é confiada.

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