terça-feira, 17 de abril de 2012

Diálogos Ocultos (IV)





(Versión en español en los comentarios)


- Não te parece que está na altura de abrir os olhos?
- Não me apetece, há todo um mundo de recordações a passar diante de mim... a partir da suavidade.
- Já alguma vez tiveste a sensação de regresso a casa?
- Hmm, como que viver cada canto e cada história? A linguagem que só as entranhas conhecem? Afinal, o que é a casa senão o mais intimo que não nos pode ser tirado?
- A isso chama-se liberdade. A possibilidade de regressar a casa, esteja-se onde se estiver. Não importa o lugar. 
[Abre os olhos]
- Ah, esse olhar tão teu. Tenho para mim que estiveste lá.
- Foi de passagem, mas senti-me livre, plenamente livre, por momentos. 

1 comentário:

  1. - ¿No te parece que ya podrías abrir los ojos?
    - No me apetece. Hay todo un mundo de recuerdos a pasar delante de mí... a partir de la suavidad.
    - ¿Ya alguna vez tuviste la sensación de regreso a casa?
    - Hmm, ¿cómo que vivir cada rincón y cada historia? ¿El lenguaje que solo las entrañas conocen? ¿Qué es la casa sino lo más intimo que no nos puede ser quitado?
    - A eso se llama libertad. La posibilidad de regresar a casa, estés dónde sea. No importa el lugar.
    [Abre los ojos]
    - Ah, esa mirada tan tuya. Tengo para mí que estuviste allá.
    - Fue de paso, pero me he sentido libre, plenamente libre, por momentos.

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