domingo, 2 de novembro de 2008

O último romântico




Ontem estive em São Roque, depois do belo Requiem de Mozart, quando o rebanho saiu, ainda entrámos mais uma vez, para ir lá ao fundo, à última das capelas, a de São João Batista. Como sou bronco, concentrei o tempo todo a admirar, os dois anjos lá no topo, quase visão profética perante aquele cenário de Deus, do que se passou a seguir. Voámos sobre o Bairro Alto, descemos a Santa Catarina e aproveitámos o vento em direcção ao Adamastor.

Enquanto isto, numa tentativa de subir aos céus, um jovem aproveita para dizer à Marta que a Ama.*

E hoje ainda, sobre o voo das gaivotas, recordei uma conversa do fim de semana passado, bebados ou não, a C. disparava sobre a maravilha do voo das aves. Como é que foi possível? Acelerar o pensamento e o tempo, imaginei pequenos dinos a pularem para alcançar as folhas mais verdes e tenras lá no topo, a fugirem dos predadores terrestres, e enquanto uns tiveram sorte, e têm asas para voar, outros há, que cresceram girafas!

*Tirado do Vão Combate.

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