sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Hoje a conversa pela manhã teve um único assunto. Começou porque fui apanhado de record na mão. Ah blasfemo!

Há os que põem o Futebol acima de tudo, e há os que acham que quem gosta de Futebol, são uns amibas energumenos patos bravos artolas idiotas. Enfim, não percebem! Hoje acusaram-me mesmo, de ceder à tentação de Salazar, o tal de Fátima, Fado e Futebol.

Continuo a achar Fátima uma alienação e o Fado uma boa companhia ao copo de tinto. O Futebol não! É uma Paixão e Fé maior não conheço. É isso que estes rapazes explicam também. Leio-os todos os dias. São todos uns porreiros apesar de lampiões, vemos por lá o MEC e o Júlio Machado Vaz, esse grande arquitecto da palavra ligada ao sexo. O F que Salazar desconhecia.

2 comentários:

  1. Quem o manda acompanhar com esquerdalhos que devem ser descendentes dos que inventaram a famosa trilogia dos três F's? Se acha que Fátima é uma alienação - você tem o mau hábito de falar do que não conhece - não acha que o futebol, exactamente porque desperta paixões irracionais - é mesmo uma muito maior alienação? Miguel, você anda com os valores todos trocados e as ideias um bocado baralhadas e depois faz afirmações bombásticas como se fosse detentor da verdade. Tenha dó!

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  2. Eu sempre preferi o teatro grego ao circo romano. Mas isso é com cada um. Duas coisas só: sendo a religião literalização dos mitos, sendo Fátima, portanto, uma representação concreta de uma crença colectiva, e o futebol uma cópia moderna do Coliseu, não se compreende a palavra "alienação" neste contexto. Depois, Fé, ou se tem ou não. No futebol, no circo, no teatro, seja onde for, o que há, quanto muito, é uma crença.

    (quanto a essa abécula beckettiana falhada convertida ao judaismo e esse "sexólogo moviflor" só se lamenta que não se encontrem neste momento na Índia)

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