Sábado de manhã, chego cedo à praia grande para mais um dia no mar, tudo normal, não se esperava grandes ondas e as garotas não desiludiram. A sede de água salgada, fez-me eskecer os mantimentos para o dia, acabada a sessão, voltei ao carro, bazei para casa.
Lembrei-me do fato quando ia dormir. Profunda irritação e fúria. Ando no pico da distracção. Despi o fato e pendurei-o. Ainda à conversa, olhei para ele 2 ou 3 vezes, acabei por deixar a praia e o fato para trás. Pensamos tudo, alguém sabe que é meu, e amanhã entrega... uma familia bem intencionada encontrou-o e há-de entregá-lo no bar... Sem fato, somos uns meros 30m à beira da hipotermia. O meu, era só o topo de gama, o melhor do mercado, o mais quente e o mais elástico, no pico do inverno, chegava a ventilar correntes quentes pelo corpo. Nunca mais saí da água a tremer, só saia pelo cansaço. Não me apetece comprar outro. Não é só o dinheiro, já estávamos moldados um ao outro.
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