Este Joker do Heath Ledger junta-se ao personagem do Bardem no filme dos Cohen No Country for Old Men, juntos compoem os piores vilões da história, aqueles cujo único objectivo é a destruição por si e em si mesma, sem qualquer razão associada. Não lutam por água, terra ou dinheiro, riqueza ou poder.
Talvez precisemos destes vilões, para nos chamar atenção, para a própria dimensão da violência, que os Estados deste Mundo, estão a atingir. Dos Estados Unidos da América, África, Médio Oriente, Ásia - salva-se a Europa e uma América do Sul tranquila - o exercício da força atinge força desmesurada. Mas mais, o Joker de Heath Ledger, é objecto de devoção e admiração. Agradecemos o dominio da lingua inglesa, esquecemos as legendas e concentramo-nos no exercício do actor enquanto encarnação do mal. Ele enche o ecrân com horror, loucura e maldade. É o melhor do ano, da década talvez do milénio, sem dúvida, do fim de semana!
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